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Internacional

- Publicada em 09 de Agosto de 2018 às 01:00

Número de mortos por terremoto na ilha de Lombok já passa de 130

Equipes de resgate continuam trabalhando na retirada dos escombros

Equipes de resgate continuam trabalhando na retirada dos escombros


ADEK BERRY/AFP/JC
Um novo balanço do terremoto que atingiu a ilha de Lombok, na Indonésia, divulgado ontem, elevou para 131 o número de mortos e para 156 mil o de desabrigados. O tremor de 6,9 graus de magnitude, ocorrido no domingo, provocou cenas de pânico, uma semana depois de outro abalo sísmico deixar 17 mortos.
Um novo balanço do terremoto que atingiu a ilha de Lombok, na Indonésia, divulgado ontem, elevou para 131 o número de mortos e para 156 mil o de desabrigados. O tremor de 6,9 graus de magnitude, ocorrido no domingo, provocou cenas de pânico, uma semana depois de outro abalo sísmico deixar 17 mortos.
As equipes de resgate continuam a retirada de escombros e a procura por sobreviventes, por isso, o número de vítimas pode aumentar. Segundo a rede de TV CNN, são mais de 345 mortos, mas a agência nacional de gestão de catástrofes disse que não reconhecia o número e que mantém a contagem oficial de 131. "Temos 131 mortos, 1.477 pessoas gravemente feridas e 156 mil deslocados", afirmou o porta-voz da agência, Sutopo Purwo Nugroho.
As equipes de resgate continuam trabalhando na retirada dos escombros. Milhares de casas foram atingidas. "Os esforços para retirar as pessoas se intensificaram, mas ainda temos muitos problemas", admitiu Nugroho.
Na província das Pequenas Ilhas da Sonda, onde fica Lombok, os moradores enfrentam a escassez de alimentos, de medicamentos e o número reduzido de profissionais da área de saúde, afirmou o governador Muhamad Zainul Majdi. "Nossos recursos humanos são limitados. Precisamos de médicos nos abrigos improvisados e outros auxiliares para as ruas", destacou.
Algumas áreas da ilha - que tem 4,7 mil quilômetros quadrados de superfície (pouco maior que a região metropolitana de Salvador) - foram quase totalmente destruídas. "Alguns vilarejos que visitamos estão quase 100% destruídos, todas as casas desabaram, as ruas têm buracos, e as pontes caíram", afirmou o porta-voz da Cruz Vermelha indonésia, Arifin Muhamad Hadi.
As autoridades criaram refúgios improvisados à margem das estradas ou em arrozais. Muitos agricultores, no entanto, não querem abandonar suas casas danificadas ou o gado. "É uma situação típica das vítimas dos terremotos na Indonésia. Os moradores querem permanecer perto de sua fonte de renda, já que não podem seguir para os abrigos improvisados com o seu gado", explicou Hadi.
Com a ajuda do governo e de ONGs internacionais, as autoridades locais começaram a organizar o envio de ajuda aos afetados, mas as equipes de resgate enfrentam dificuldades para alcançar algumas áreas, depois que as estradas foram parcialmente destruídas. Três aviões militares chegaram ontem a Lombok com alimentos, remédios, cobertores, barracas e água.
Mais de 4,6 mil turistas foram retirados das três pequenas ilhas paradisíacas, muito procuradas por mergulhadores. Outros deixaram a região por conta própria e reclamaram da falta de informações após o tremor.
A Indonésia, um arquipélago de 17 mil ilhas e ilhotas, está localizada no que é conhecido como o "cinturão de fogo" do Pacífico, uma área de forte atividade sísmica. Embora o país registre inúmeros terremotos, a maioria não oferece riscos.
Folhapress
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