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Internacional

- Publicada em 31 de Julho de 2018 às 01:00

Novo relatório indica que voo MH370 pode ter sido manipulado

Intan Othman (2ª à esq.) ficou frustrada pela falta de informações

Intan Othman (2ª à esq.) ficou frustrada pela falta de informações


MOHD RASFAN/AFP/JC
Um novo relatório sobre a queda do voo MH370 da Malaysia Airlines, divulgado ontem, apontou que o acidente pode ter sido causado pela manipulação do controle da aeronave. O documento diz, no entanto, que as razões exatas do que aconteceu não podem ser determinadas enquanto o avião não for encontrado. Assim, o mistério sobre a aeronave - que desapareceu há quatro anos quando fazia uma viagem de Kuala Lumpur a Pequim com 239 pessoas a bordo - continua.
Um novo relatório sobre a queda do voo MH370 da Malaysia Airlines, divulgado ontem, apontou que o acidente pode ter sido causado pela manipulação do controle da aeronave. O documento diz, no entanto, que as razões exatas do que aconteceu não podem ser determinadas enquanto o avião não for encontrado. Assim, o mistério sobre a aeronave - que desapareceu há quatro anos quando fazia uma viagem de Kuala Lumpur a Pequim com 239 pessoas a bordo - continua.
"A resposta não pode ser conclusiva enquanto a fuselagem não for encontrada", disse o chefe da equipe internacional de investigadores, Kok Soo-chon, que analisaram o caso a pedido do governo da Malásia. Até hoje, apenas alguns destroços foram achados na costa da África.
Segundo Kok, os controles da aeronave provavelmente foram manipulados intencionalmente para desviar a aeronave da rota inicial, mas não é possível definir quem fez isso ou por quê. Ele não acredita que os pilotos tenham derrubado o avião de propósito, hipótese levantada em um programa da TV australiana em maio.
Segundo o investigador, não foram encontrados indícios de que o piloto, Zaharie Ahmad Shah, ou seu copiloto, Fariq Abdul Hamid, tenham sido responsáveis pelo acidente. Kok não descartou, porém, que uma terceira pessoa tenha derrubado a aeronave e citou a possibilidade de que um passageiro tenha assumido o controle do voo e feito os pilotos como reféns, mas disse que isso também não pode ser confirmado.
A falta de conclusão no relatório foi criticada pelas famílias das vítimas. "É muito decepcionante, estou muito frustrada, não há nada novo", declarou Intan Maizura Othman, cujo marido viajava no Boeing 777 que desapareceu em 8 de março de 2014. "Muitos familiares fizeram perguntas, e as respostas insatisfatórias provocaram a ira de várias pessoas", afirmou G. Subramaniam, que perdeu um filho na tragédia.
Essa é a terceira investigação diferente que é concluída sem conseguir determinar as causas do acidente ou apontar o local exato onde o avião teria caído. Antes disso, uma operação conjunta de busca feita pelos governos da Malásia, da Austrália e da China também tinha acabado de modo inconclusivo em janeiro de 2017, assim como uma tentativa da empresa norte-americana Ocean Infinity.
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