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Internacional

- Publicada em 27 de Julho de 2018 às 01:00

Governo do Reino Unido libera uso medicinal da maconha

História de duas crianças que usam o óleo de canabis motivou pesquisa

História de duas crianças que usam o óleo de canabis motivou pesquisa


JUSTIN SULLIVAN/GETTY IMAGES/AFP/JC
O governo britânico anunciou, nesta quinta-feira, a legalização da maconha para fins medicinais, e a expectativa é que, a partir do fim de setembro, os médicos já possam receitar remédios baseados na substância. "Isto ajudará os pacientes com uma necessidade clínica excepcional, mas não é, de jeito nenhum, um passo para a legalização do uso recreativo", disse o secretário britânico do Interior, Sajid Javid, responsável pelo anúncio.
O governo britânico anunciou, nesta quinta-feira, a legalização da maconha para fins medicinais, e a expectativa é que, a partir do fim de setembro, os médicos já possam receitar remédios baseados na substância. "Isto ajudará os pacientes com uma necessidade clínica excepcional, mas não é, de jeito nenhum, um passo para a legalização do uso recreativo", disse o secretário britânico do Interior, Sajid Javid, responsável pelo anúncio.
Caberá, agora, à agência reguladora do Departamento de Saúde definir quais medicamentos e usos serão autorizados e o que continuará proibido no país, de acordo com o jornal The Guardian. Assim, não está definido, ainda, se os pacientes poderão usar a droga ou apenas remédios baseados em cannabis.
O governo da primeira-ministra Theresa May é contrário à legalização das drogas, mas decidiu, em maio, dar aval para o início de um estudo sobre a autorização do uso medicinal da maconha. O debate no país começou após a divulgação da história de duas crianças que usam o óleo de cannabis para atenuar o efeito da epilepsia. Por isso, as famílias de Alfie Dingley, de seis anos, e Billy Caldwell, de 12, pediram ao governo a liberação do produto. "Casos recentes envolvendo crianças doentes deixaram claro para mim que nossa posição sobre o uso medicinal de produtos de cannabis não era satisfatória", afirmou Javid.
No início de julho, o Escritório Médico britânico (responsável por aconselhar a premiê na área de saúde) concluiu sua análise das pesquisas já publicadas sobre o assunto e afirmou que o uso medicinal da droga poderia trazer benefícios em alguns casos. A partir disso, coube ao Ministério do Interior a palavra final.
Segundo o anúncio, a maconha passará a ser considerada uma droga de categoria 2 no Regulamento de Uso Indevido de Drogas, o que permitirá que seja prescrita pelos médicos quando for necessário, mas manterá seu uso recreativo vetado. Antes da mudança ela era uma droga de categoria 1, o que significava que não tinha valor terapêutico e não podia ser prescrita ou usada legalmente.
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