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Internacional

- Publicada em 06 de Julho de 2018 às 01:00

Casal envenenado mexeu em objeto contaminado, diz polícia

O casal britânico envenenado pelo mesmo agente neurotóxico usado no ataque contra um ex-espião russo na cidade inglesa de Salisbury, em março, teve contato com a substância após manipular um objeto, de acordo com a polícia do Reino Unido. Não foi informado qual seria esse artefato.
O casal britânico envenenado pelo mesmo agente neurotóxico usado no ataque contra um ex-espião russo na cidade inglesa de Salisbury, em março, teve contato com a substância após manipular um objeto, de acordo com a polícia do Reino Unido. Não foi informado qual seria esse artefato.
Na quarta-feira, a Scotland Yard informou que Dawn Sturgess, 44 anos, e Charlie Rowley, 45, foram expostos ao Novitchok, um veneno desenvolvido na antiga União Soviética e banido após o fim da Guerra Fria, em 1991. O novo incidente ocorreu em Wilstshire, cerca de dez quilômetros ao Norte da localidade em que os russos foram encontrados inconscientes. Eles se recuperaram, tiveram alta e estão incomunicáveis agora.
O episódio aumento a tensão entre Reino Unido e Rússia. Os britânicos lideraram uma campanha internacional contra Moscou após acusarem o governo russo de usar o agente para tentar matar o ex-espião Serguei Skripal e sua filha Yulia, em Salisbury. O Kremlin nega as acusações, que levaram a uma expulsão mútua de diplomatas sem precedentes nos últimos anos e à deterioração da relação com o Ocidente.
Nesta quinta-feira, os governos dos dois países voltaram a trocar farpas sobre a responsabilidade de cada lado no caso. "Agora, é hora de o Estado russo se manifestar e explicar o que aconteceu", afirmou ao Parlamento o secretário de Interior britânico, Sajid Javid. "É completamente inaceitável que nosso povo se torne um alvo deliberado ou acidental, ou que nossas ruas, parques e cidades sejam usados como depósito de veneno", disse.
Já a porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, pediu que a primeira-ministra britânica, Theresa May, "acabe com as intrigas" e permita que Moscou ajude no caso.
 
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