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Internacional

- Publicada em 26 de Junho de 2018 às 01:00

Áustria pode ser o cenário de cúpula entre Trump e Putin

Viena, na Áustria, poderá receber a reunião de cúpula entre os presidentes Donald Trump, dos EUA, e Vladimir Putin, da Rússia. A diplomacia dos dois antigos rivais da Guerra Fria está trabalhando para costurar uma data já em julho, quando Trump irá à Europa para um encontro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Viena, na Áustria, poderá receber a reunião de cúpula entre os presidentes Donald Trump, dos EUA, e Vladimir Putin, da Rússia. A diplomacia dos dois antigos rivais da Guerra Fria está trabalhando para costurar uma data já em julho, quando Trump irá à Europa para um encontro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

A especulação em torno do local do encontro cresceu ao longo do fim de semana, após o chefe de governo austríaco, Sebastian Kurz, afirmar à rede local de TV OE24 que havia sugerido aos dois líderes sua capital como anfitriã da cúpula, e o jornal austríaco Kronen Zeitung informar que os contatos estavam em curso.

Kurz é um dos líderes europeus próximos de Putin, sendo líder de um partido nacionalista. Isso tornaria Viena, apesar da neutralidade, de certa forma, um campo putinista de jogo. O Kronen Zeitung chegou a citar um dia para a reunião, 15 de julho.

O problema é que essa é a data da final da Copa do Mundo da Rússia, em Moscou, evento ao qual Putin não pensaria em faltar. O líder está capitalizando a boa imagem de organização do Mundial até aqui, e não faria sentido não estar presente para a festa de despedida.

Como Trump estará nos dias 11 e 12 em Bruxelas, talvez o encontro saia nos dias 13 ou 14. Um sinal claro de que a reunião realmente irá acontecer será a chegada de John Bolton, o poderoso assessor de segurança de Trump, a Moscou, amanhã.

A viagem de Bolton foi confirmada ontem pelo Ministério dos Assuntos Estrangeiros russo. O assessor já foi um duro crítico de Putin, a quem chamou de mentiroso no passado. Ele é considerado o principal responsável pela saída dos EUA do acordo que suspendia o programa nuclear do Irã, iniciativa que foi condenada pelo Kremlin - aliado de Teerã. A lista de assuntos em pauta é enorme. Além do Irã, há questões envolvendo Síria, Ucrânia e Coreia do Norte e o preço do petróleo, entre outros.

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