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Saúde

- Publicada em 01 de Junho de 2022 às 17:22

Reunião de secretários debate crise no sistema de saúde da Região Metropolitana de Porto Alegre

14 municípios declaram estar atendendo além das suas capacidades

14 municípios declaram estar atendendo além das suas capacidades


EDUARDO SEIDL/ARQUIVO/JC
A alta demanda de pacientes com problemas respiratórios, somada ao aumento dos números de casos de Covid-19, expôs vários problemas dos serviços de saúde no Rio Grande do Sul. Esse cenário foi pauta de uma reunião promovida pela Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal) com os secretários de saúde de 14 municípios, na manhã desta quarta-feira (1), na sua sede no Instituto Caldeira.
A alta demanda de pacientes com problemas respiratórios, somada ao aumento dos números de casos de Covid-19, expôs vários problemas dos serviços de saúde no Rio Grande do Sul. Esse cenário foi pauta de uma reunião promovida pela Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal) com os secretários de saúde de 14 municípios, na manhã desta quarta-feira (1), na sua sede no Instituto Caldeira.
O encontro foi um dos encaminhamentos firmados a partir da reunião com a secretária estadual de saúde, Arita Bergmann, no último dia 27. Os secretários municipais apresentaram a situação dos municípios e o cenário de emergências lotadas, falta de insumos e de profissionais para contratação e, principalmente, os orçamentos estourados.
A previsão para destinação de recursos em saúde nas contas municipais, de acordo com a Constituição Federal, é de 15%. Vários municípios já ultrapassaram esse índice, chegando a comprometer 42% do orçamento. As causas, segundo as autoridades, seriam o congelamento do repasse federal e o corte de repasses em razão da Covid-19. Em nível estadual, o Programa Assistir também gerou perdas de receitas municipais.
Considerando a gravidade do quadro, o presidente da Granpal e prefeito de Nova Santa Rita, Rodrigo Battistella, e os secretários municipais definiram algumas ações que visam gerar impacto imediato. “A situação que vivemos é algo sentido por todos os municípios que integram a associação, e por isso, por meio do diálogo, vamos construir ações que repercutam no acesso da população à nossa rede pública”, enfatizou Battistella.
O que foi encaminhado:
  • Intermediação junto ao governo estadual para o custeio de tendas respiratórias para a Região Metropolitana, juntamente com a criação de uma plataforma para teleatendimento para casos de média e baixa complexidade.
  • Levantamento dos dados da situação da rede de saúde dos 19 municípios que integram a associação, incluindo o valor da hora médica e falta de profissionais.
  • Reunião com a prefeitura de Canoas para avaliar possibilidade de ajuda para o restabelecimento completo do Hospital Universitário, já que a oferta de atendimento reduzido está impactando toda a rede.
  • Lançamento de edital para obtenção de 200 itens de uso da saúde com preços diferenciados.
  • Estímulo à vacinação contra gripe e Covid-19, como forma de auxiliar e reduzir o impacto nas emergências.
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