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Saúde

- Publicada em 26 de Maio de 2022 às 11:09

Entidades médicas do RS buscam tranquilizar a população sobre a varíola dos macacos

A doença rara e infecciosa é causada pelo vírus monkeypox e ocorre principalmente na África

A doença rara e infecciosa é causada pelo vírus monkeypox e ocorre principalmente na África


Cynthia S. Goldsmith, Russell Regnery / Centers for Disease Control and Prevention/AFP/JC
A Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs) e a Sociedade Gaúcha de Infectologia (SGI) divulgaram nota conjunta de esclarecimento sobre a varíola dos macacos e o status epidemiológico no Brasil. A doença já teve casos confirmados nos Estados Unidos e na Europa, sendo um brasileiro o primeiro diagnosticado na Alemanha. Segundo a Amrigs e a SGI, ainda não há motivo para alarme no País.
A Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs) e a Sociedade Gaúcha de Infectologia (SGI) divulgaram nota conjunta de esclarecimento sobre a varíola dos macacos e o status epidemiológico no Brasil. A doença já teve casos confirmados nos Estados Unidos e na Europa, sendo um brasileiro o primeiro diagnosticado na Alemanha. Segundo a Amrigs e a SGI, ainda não há motivo para alarme no País.
As entidades explicam que a varíola dos macacos é uma doença rara e infecciosa causada pelo vírus monkeypox. Ocorre principalmente em áreas de floresta tropical da África central e ocidental, ocasionalmente sendo exportada para outras regiões.
Até o momento, não há registros de casos no Brasil. Segundo as entidades, a vacina contra a varíola também se mostra eficaz contra a varíola dos macacos – quando administrada antes da exposição ao monkeypox.
“Gostaríamos de ressaltar também que, até o atual momento, a varíola dos macacos não causa motivo para alarme, por se tratar de uma doença muito rara e de baixa disseminação na comunidade, com reduzida taxa de mortalidade”, diz a nota assinada por Alessandro C. Pasqualotto, presidente da SGI, e Gerson Junqueira Jr, presidente da Amrigs.

Meios de transmissão

  • De animal contaminado para humano - por meio de mordidas, arranhões, consumo e preparação de carne contaminada, contato direto ou indireto com fluidos corporais ou material de lesões
  • De humano para humano - através de gotículas respiratórias, contato interpessoal prolongado, contato com fluidos corporais ou material da lesão

Como se apresenta a doença

A apresentação clínica da varíola do macaco se assemelha à da varíola clássica, uma infecção relacionada ao ortopoxvírus que foi declarada erradicada mundialmente há mais de 40 anos.
Após período de incubação de 5-21 dias, a infecção pelo monkeypox leva a um quadro inicial de febre, dor de cabeça, dores musculares, exaustão, e erupção cutânea (lesões se apresentam em vários estágios, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo; as vesículas cicatrizam, assemelhando-se, portanto, a quadros de varicela (catapora) – são em geral múltiplas e melhoram entre 2-4 semanas).
A principal diferença entre os sintomas é que a varíola do macaco cursa com aumento dos gânglios linfáticos, diferentemente da varíola clássica. É uma doença autolimitada, associada a uma mortalidade entre 1-10% (a cepa em específico tem sido associada, na população rural africana, a uma mortalidade de 1%).
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