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clima

- Publicada em 18 de Maio de 2022 às 12:29

Tempestade Yakecan não deixa grandes estragos em passagem pelo RS

Defesa Civil do Rio Grande do Sul registrou apenas duas ocorrências relacionadas ao ciclone

Defesa Civil do Rio Grande do Sul registrou apenas duas ocorrências relacionadas ao ciclone


LUIZA PRADO/JC
Fernanda Soprana
A imprevisibilidade da tempestade Yakecan deixou as autoridades e a população gaúchas em alerta nesta madrugada. Entre terça (17) e esta quarta-feira (18), o ciclone subtropical atípico percorreu o Sul e o Leste do Rio Grande do Sul — felizmente, não deixou grandes estragos.
A imprevisibilidade da tempestade Yakecan deixou as autoridades e a população gaúchas em alerta nesta madrugada. Entre terça (17) e esta quarta-feira (18), o ciclone subtropical atípico percorreu o Sul e o Leste do Rio Grande do Sul — felizmente, não deixou grandes estragos.
O fenômeno climático chegou ao Chuí aproximadamente às 15h de terça, segundo a MetSul Meteorologia, iniciando a trajetória no Estado. O período mais intenso da tempestade se encerrou à meia noite, seguindo o rumo à Santa Catarina, onde se encontra nesta manhã e já se afasta do continente.
A MetSul destaca que três das cinco estações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) que atuam no litoral gaúcho estavam fora do ar durante a passagem do ciclone: no Chuí, em Mostardas e Tramandaí. Operaram apenas as unidades de Rio Grande e Torres. Por isso, o registro dos ventos mais intensos gerados pela tempestade foram prejudicados.
A partir dos registros de estações particulares, a MetSul relata:
  • Ventos de 106 km/h em Cambará do Sul e 88 km/h em Tapes no início da noite de terça-feira;
  • Ventos em torno ou acima de 100 km/h no Litoral Norte e na região de Mostardas, com base nos danos ocorridos;
  • Em Porto Alegre, as rajadas variaram entre 70 e 80 km/h;
  • Na Serra, houve ventos intensos de 91 km/h, em São José dos Ausentes.
A Defesa Civil do RS registrou destelhamentos em Três Cachoeiras e Tramandaí, sem necessidade de atuação do Estado. Segundo as autoridades, todos os relatos foram pontuais e atendidos pelas Defesas Civis municipais.
Em Porto Alegre, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) relatou queda de diversas árvores sobre as vias da capital. Nesta manhã, os agentes registraram o incêndio de um poste e da fiação no bairro Nonoai. Ainda houve a queda de fios energizados na calçada da rua Coronel Massot, na Zona Sul. Os estragos causaram bloqueios nas vias e prejudicaram o tráfego na capital.
Apesar de não haver tantos danos físicos, o maior prejuízo da Yakecan foi a interrupção do fornecimento de energia elétrica aos gaúchos. Cerca de 325 mil clientes da CEEE Equatorial e 45 mil atendidos pela RGE ficaram sem luz na noite de terça - nesta manhã, pelo menos 209 mil ainda não tiveram o problema resolvido.
A população do litoral gaúcho compartilhou fotos do "apagão" pelo Twitter.
Com previsões incertas, municípios gaúchos adotaram medidas de contingência em resposta à Yakecan, como a suspensão de aulas e de alguns serviços. A MetSul afirma ter recebido críticas da população, já que o impacto do ciclone não tomou as proporções projetadas. A empresa ressaltou, pelo Twitter, que "a nossa função é prever o tempo e comunicar riscos. Decisões sobre decretar suspensão de atividades por prevenção são de competência do Poder Público dentro do sistema de Defesa Civil (municipal, estadual e federal) que possui seus próprios serviços de Meteorologia". 
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