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PATRIMÔNIO

- Publicada em 09 de Março de 2022 às 18:53

Leilão do prédio do antigo Hospital Álvaro Alvim não recebe propostas e será remarcado

Imóvel, cedido à União, teve lance inicial do leilão estipulado em R$ 23 milhões

Imóvel, cedido à União, teve lance inicial do leilão estipulado em R$ 23 milhões


ANDRESSA PUFAL/JC
Fernanda Crancio
Abandonado há quase dois anos, o prédio onde funcionava o Hospital Álvaro Alvim, no bairro Rio Branco, em Porto Alegre, segue com destino incerto. Levado a leilão pelo governo federal nesta terça-feira (8), o imóvel não obteve interessados na compra e deverá ser fruto de nova concorrência pública, ainda sem data marcada.
Abandonado há quase dois anos, o prédio onde funcionava o Hospital Álvaro Alvim, no bairro Rio Branco, em Porto Alegre, segue com destino incerto. Levado a leilão pelo governo federal nesta terça-feira (8), o imóvel não obteve interessados na compra e deverá ser fruto de nova concorrência pública, ainda sem data marcada.
De acordo com a Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União, ligada ao Ministério da Economia, não houve apresentação de propostas ao certame, que acabou declarado como deserto. "Brevemente, sem data ainda confirmada, o ativo será incluído em nova concorrência pública", informou a Secretaria.
O imóvel, como pouco mais de 10 mil metros quadrados de área, foi cedido pela prefeitura de Porto Alegre à União no ano passado, e está avaliado em R$ 31,3 milhões. Segundo o Ministério, o lance mínimo considerado no leilão foi estipulado em R$ 23 milhões.
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O prédio, que chegou a abrigar o Hospital Luterano da Ulbra, e desde 2011 pertencia ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), está em situação precária, com muitos problemas estruturais, e, ao longo do ano passado, sofreu invasões e saques. Localizado na esquina das ruas Professor Álvaro Alvim e São Vicente, o local foi desativado pelo HCPA em abril de 2020, permanecendo assim desde então.
Devolvido à União, o prédio foi cedido para a prefeitura há um ano, com o objetivo de ser ocupado para o atendimento de pacientes durante a pandemia. No entanto, após vistoria, foi constatado que a estrutura necessitaria de muitos reparos, o que tornou a operação inviável, com o prédio sendo repassado oficialmente ao governo federal.
O imóvel acumula ainda dívidas junto ao município, referente às taxas de coleta de lixo, com débitos que ultrapassam R$ 200 mil. O valor não é assumido pela União, já que refere-se a tributos vencidos antes da transferência ser efetivada.
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