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Clima

- Publicada em 11 de Janeiro de 2022 às 17:58

Forte onda de calor e estiagem afetam abastecimento de água em Porto Alegre

Na baía de Belém Novo, a diminuição da água no Guaíba e o vento tem gerado alta turbidez da água bruta

Na baía de Belém Novo, a diminuição da água no Guaíba e o vento tem gerado alta turbidez da água bruta


Luciano Lanes/PMPA/JC
A forte onda de calor prevista para esta semana em Porto Alegre, com temperaturas ao redor dos 40°C, aliada à falta de chuva em todo o Rio Grande do Sul, afeta parte do sistema de abastecimento de água da Capital. As informações foram divulgadas pela prefeitura de Porto Alegre nesta terça-feira (11).
A forte onda de calor prevista para esta semana em Porto Alegre, com temperaturas ao redor dos 40°C, aliada à falta de chuva em todo o Rio Grande do Sul, afeta parte do sistema de abastecimento de água da Capital. As informações foram divulgadas pela prefeitura de Porto Alegre nesta terça-feira (11).
O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) afirma que a região abastecida pelo Sistema Belém Novo, que possui histórico de déficit hídrico, já sente os efeitos da falta de água. A estação, que tem capacidade para tratar até 1.200 litros por segundo, está produzindo uma média de 856 litros por segundo. Conforme o Dmae, em horários de pico de consumo, a quantidade não é suficiente para manter os reservatórios cheios e atender a demanda das zonas Sul, Extremo-Sul, Lomba do Pinheiro e Restinga.
Conforme a prefeitura, no ponto de captação da água para tratamento, na baía de Belém Novo, a diminuição da água no Guaíba e o vento tem gerado alta turbidez da água bruta. Ou seja, a água está mais turva, o que dificulta a captação e o tratamento.
“A estiagem está piorando os sintomas já sentidos nos últimos verões pelo sistema Belém Novo e estamos trabalhando com força máxima para tentar minimizar esses efeitos com as armas que possuímos. Porém, a situação da estiagem supera a nossa capacidade operacional", explica o diretor-geral do Dmae, Alexandre Garcia.
Entre as medidas adotadas estão: instalação de comportas para isolar as captações em momentos de maior turbidez do lago Guaíba; atuação de mergulhadores para melhorar o entorno da captação; manobras de parada de estações de bombeamento para encher os reservatórios e retomar a distribuição; e planejamento de caminhões-pipa para atender as comunidades, conforme a necessidade.
Garcia afirma que a solução definitiva para a falta de abastecimento é o novo Sistema de Abastecimento de Água (SAA) Ponta do Arado, que está em construção e que deve ficar pronto em 2024. O diretor-geral também faz um alerta à população. “Entendemos as dificuldades pelas quais os moradores estão passando, mas pedimos a máxima conscientização da população, para que não desperdicem a água”, complementa Garcia.
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