Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Segurança Pública

- Publicada em 05 de Janeiro de 2022 às 13:15

Servidores penitenciários podem decidir por paralisação na próxima terça

Agentes da Susepe não receberam promoções concedidas às demais forças de segurança do RS

Agentes da Susepe não receberam promoções concedidas às demais forças de segurança do RS


Amapergs Sindicato/Divulgação/JC
Diego Nuñez
Um conjunto de ações foi traçado e deve ser desencadeado pelos servidores penitenciários nas próximas semanas após sentimento de injustiça em relação a promoções concedidas para os outros fundionário das forças de segurança do Rio Grande do Sul. O Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado do Rio Grande do Sul (Amapergs Sindicato) deve se reunir na próxima terça-feira (11) e há forte indicativo de paralisação.
Um conjunto de ações foi traçado e deve ser desencadeado pelos servidores penitenciários nas próximas semanas após sentimento de injustiça em relação a promoções concedidas para os outros fundionário das forças de segurança do Rio Grande do Sul. O Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado do Rio Grande do Sul (Amapergs Sindicato) deve se reunir na próxima terça-feira (11) e há forte indicativo de paralisação.
O objetivo é reivindicar “direitos que estão sendo negados e suprimidos pelo superintendente da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), José Giovani Rodrigues, e pelo secretário estadual da Justiça e Sistemas Penal e Socioeducativo do RS (SJSPS), Mauro Hauschild”, como definiu o sindicato. Um dos casos que revoltou a categoria recentemente foi o fato de servidores de todas as forças ligadas à Secretaria de Segurança Pública (SSP) terem recebido suas promoções, menos os servidores penitenciários.
“Somos da área da segurança e fomos os únicos servidores que não recebera as promoções devidas. Na pandemia, tivemos que fazer enfrentamento quase heróico. Quando todos estavam em isolamento, fizemos um movimento inverso, assumimos mais atribuições, não tivemos condições de ficar em casa. Aí sai as promoções e a gente fica de fora. A indignação é muito grande”, relata o presidente da Amapergs Sindicato, Saulo Felipe Basso dos Santos.
Durante o mês de dezembro, o governo do Estado permitiu o avanço nas carreiras de 2.162 servidores da Brigada Militar (BM), da Polícia Civil (PC), do Corpo de Bombeiros Militar (CBMRS) e do Instituto-Geral de Perícias (IGP). As promoções ocorreram pelas modalidades de antiguidade e merecimento, que levam em conta a classificação dos servidores em critérios internos relacionados à atividade deles em cada instituição.
As definições das próximas mobilizações da categoria ocorreram em reunião de mais de cerca de três horas, realizada na segunda-feira (3), entre representantes de casas prisionais, mais 60 delegados sindicais e a direção do sindicato.
Representantes da Amapergs devem se reunir na tarde de hoje com o governador em exercício do Estado, o vice Ranolfo Vieira Júnior (PSDB), para discutir a situação. O objetivo é encaminhar um documento para que seja respondido formalmente pelo governo gaúcho. "Estamos chamando a assembleia para decidir encaminhamentos, mas com certeza deve haver algum tipo de paralisação” afirma Basso dos Santos.
A falta de promoções não é o único motivo que incomoda os agentes penitenciários, que somam mais de 7 mil funcionários em 153 municípios gaúchos. Segundo o presidente do sindicato, o governo do Estado montou um grupo de trabalho para rediscutir a carga horária dos agentes da Susepe. "Nós nem sabemos o que está sendo discutido, por isso a nossa revolta. Esse governo é tão autoritário que o sindicato não tem nem assento no grupo de trabalho, para se ter uma ideia da arbitrariedade”, critica o presidente da Amapergs Sindicato.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO