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Geral

- Publicada em 01 de Dezembro de 2021 às 20:39

Porto Alegre tem três vezes mais casos de Aids do que o Brasil

Testes para a detecção do vírus e demais infecções sexualmente transmissíveis estão disponíveis nas 133 unidades de saúde da Capital

Testes para a detecção do vírus e demais infecções sexualmente transmissíveis estão disponíveis nas 133 unidades de saúde da Capital


Cristine Rochol/PMPA/JC
Fabrine Bartz
Dados do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde divulgados nesta quarta-feira (1º), Dia Mundial de Combate à Aids, mostram que Porto Alegre registra o maior coeficiente de mortalidade por Aids no Brasil, com 24,1 casos por 100 mil habitantes. Além disso, possui a maior taxa de detecção de gestantes com HIV (17,1 casos por 1 mil nascidos vivos) e é a segunda capital com maior taxa de detecção, perdendo apenas para Manaus.
Dados do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde divulgados nesta quarta-feira (1º), Dia Mundial de Combate à Aids, mostram que Porto Alegre registra o maior coeficiente de mortalidade por Aids no Brasil, com 24,1 casos por 100 mil habitantes. Além disso, possui a maior taxa de detecção de gestantes com HIV (17,1 casos por 1 mil nascidos vivos) e é a segunda capital com maior taxa de detecção, perdendo apenas para Manaus.
Segundo o boletim, em 2020, Porto Alegre apresentou duas vezes mais casos de Aids que o RS e três vezes mais que o Brasil. Para a coordenadora do Núcleo de Doenças Transmissíveis Crônicas da Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS) da Capital, Fernanda Vaz Dorneles, a maior causa de óbito é o abandono do tratamento, que está conectado ao preconceito. "O que mais mata, na verdade, é o preconceito. A gente evolui enquanto tecnologia e ciência, mas, infelizmente, não evolui enquanto sociedade, porque a gente vê muito estigma e preconceito", aponta a enfermeira.
O diagnóstico precoce de HIV reduz o risco de uma pessoa evoluir para um caso de Aids, que é o comprometimento do indivíduo em função da presença do vírus, o adoecimento. O tratamento para HIV é realizado com antirretrovirais, que impedem a multiplicação do vírus no organismo, e está disponível na rede pública de saúde. Como os sintomas são leves e levam tempo para aparecer, Fernanda ressalta a importância de pessoas sexualmente ativas realizarem a testagem rápida, que também oportuniza o diagnóstico em relação a outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) como sífilis, hepatite B e hepatite C. Os testes estão disponíveis nas 133 unidades de saúde da Capital e no Serviço de Atendimento Especializado Santa Marta (rua Capitão Montanha, 27, Centro Histórico).
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