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- Publicada em 26 de Novembro de 2021 às 16:44

Federasul e seis entidades integram campanha de doação de órgãos

Osni Machado
A Campanha “Diga Sim à Doação de Órgãos”, que tem entre os seus apoiadores a Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande Sul (Federasul), busca conscientizar as famílias sobre a importância em aderir a esta importante iniciativa e de respeitar a decisão do doador em vida. De acordo com o coordenador da campanha, vice-presidente da Federasul, Rodrigo Sousa Costa, hoje, 2.033 gaúchos estão na fila aguardando por um órgão. No Brasil, a doação de órgãos só é realizada após a autorização familiar. E, deste modo, é importante informar aos familiares a vontade de ser um doador.
A Campanha “Diga Sim à Doação de Órgãos”, que tem entre os seus apoiadores a Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande Sul (Federasul), busca conscientizar as famílias sobre a importância em aderir a esta importante iniciativa e de respeitar a decisão do doador em vida. De acordo com o coordenador da campanha, vice-presidente da Federasul, Rodrigo Sousa Costa, hoje, 2.033 gaúchos estão na fila aguardando por um órgão. No Brasil, a doação de órgãos só é realizada após a autorização familiar. E, deste modo, é importante informar aos familiares a vontade de ser um doador.
Também fazem parte desta iniciativa, o Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers), a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), a Ordem dos Advogados do Brasil-RS (OAB/RS), o Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe/RS), Assembleia Legislativa e a ONG De Ponto a Vírgula.
Costa cita, ainda com base os números do relatório da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (Abto): no primeiro semestre deste ano, 110 gaúchos aguardavam na fila por um transplante de pulmão.  “Uma doação de pulmões pode, por exemplo, salvar duas outras pessoas da morte”, observa o dirigente da Federasul.
Costa relata, a partir dos dados da Abto, que no primeiro semestre de 2021, 68 famílias disseram não à doação de órgãos. Ele atribui a diminuição no volume de doações à pandemia de Covid-19. 
Outro fator foi a mudança na legislação. Antes, quando a pessoa optava em ser doadora, seu desejo ficava documentado. Hoje, porém, a decisão sobre esta questão é da família. No momento da morte de uma pessoa, explica o dirigente, seus familiares, geralmente, impactados com o fato, tendem a manifestar a recusa no momento da entrevista de doação.
Costa explica que a Federasul, diante de uma iniciativa anterior, desenvolvida pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJ-RS) em 2009, resolveu apoiar o projeto de doação de órgãos. A ideia, segundo ele, é fazer com que as pessoas emitam o seu certificado de doador de órgãos em: https://doarelegal.tjrs.jus.br/ e publiquem em suas redes sociais às 8 horas (da manhã) do dia 2 de dezembro. “Vamos formar a corrente do Sim à Doação”.
Nesta data, as lideranças participantes da campanha, assim como os seus associados e membros e parceiros, vão dar o exemplo, publicando, nas suas redes sociais, o certificado de doador.
Conforme Costa, como o objetivo de fortalecer ainda mais esta campanha, a Federasul realizará, na data, 16 lives híbridas, cada uma com 30 minutos de duração, com o relato de pessoas, que estão à espera de uma doação; daquelas que já foram salvas com transplante; médicos e familiares. A ideia é apresentar um contexto abrangente do assunto. As lives serão conduzidas pela diretoria da Federasul e por jornalistas convidados de cada veículo de imprensa do Rio Grande do Sul.
Costa detalha, que esta ação, também quer buscar o envolvimento de políticos. Ele lembra que um projeto, em Brasília, de autoria do senador gaúcho Lasier Martins (Podemos), aguarda por um relator para seguir em frente para ser votado e tem como objetivo mudar a legislação atual em relação ao assunto.
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