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Geral

- Publicada em 25 de Novembro de 2021 às 10:25

Sem considerar a pandemia, expectativa de vida no Brasil seria de 76,8 anos

Homens têm expectativa de vida sete anos menor do que a das mulheres

Homens têm expectativa de vida sete anos menor do que a das mulheres


LIONEL BONAVENTURE/AFP/JC
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã desta quinta-feira (25) as Tábuas Completas de Mortalidade 2020. O material apresenta a expectativa de vida dos brasileiros ao nascer e é usado para o cálculo do fator previdenciário com vistas às aposentadorias dos trabalhadores que estão sob o Regime Geral de Previdência Social. Neste ano, o trabalho não considera os efeitos da pandemia do novo coronavírus. Assim, se a Covid-19 não tivesse surgido, a expectativa de vida dos brasileiros no ano passado teria sido de 76,8 anos – dois meses e 16 dias maior do que a apontada em 2019, que era de 76,6 anos.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã desta quinta-feira (25) as Tábuas Completas de Mortalidade 2020. O material apresenta a expectativa de vida dos brasileiros ao nascer e é usado para o cálculo do fator previdenciário com vistas às aposentadorias dos trabalhadores que estão sob o Regime Geral de Previdência Social. Neste ano, o trabalho não considera os efeitos da pandemia do novo coronavírus. Assim, se a Covid-19 não tivesse surgido, a expectativa de vida dos brasileiros no ano passado teria sido de 76,8 anos – dois meses e 16 dias maior do que a apontada em 2019, que era de 76,6 anos.
O impacto da pandemia na expectativa de vida dos brasileiros deverá ser avaliado após a realização do Censo 2022. As Tábuas de Mortalidade são calculadas a partir de projeções populacionais, baseadas nos dados dos censos demográficos. Assim, as últimas tábuas foram construídas e projetadas a partir dos dados de 2010, ano de realização do último censo no Brasil.
Os dados apresentados nesta quinta-feira mostram que as mulheres seguem vivendo mais que os homens no País. Enquanto a expectativa de vida delas é de 80,3 anos, a deles é sete anos menor, de 73,3 anos.
Na semana passada, o IBGE divulgou os dados de registro civil de 2020, que já trazem o impacto da crise sanitária na mortalidade brasileira no ano passado. Conforme a análise, o volume de óbitos registrados no Brasil em 2020 foi de 1.510.068 - um aumento de 14,9% (ou 195.965 óbitos) em relação a 2019. Se for considerada a população de 60 anos e mais, observou-se o aumento de 148.561 óbitos em 2020, revelando, provavelmente, um impacto direto da pandemia.
Nesse contexto, o Rio Grande do Sul teve os melhores números do Brasil no ano passado. Entre 2019 e 2020, o RS figura como o estado que menos sofreu com o aumento de óbitos (4,0%), seguido do Estado de Minas Gerais (7,9%). O Amazonas, por outro lado, apresentou o maior aumento total nos óbitos, com 31,9%, em comparação a um aumento de 4,7% entre 2018 e 2019.
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