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Geral

- Publicada em 24 de Novembro de 2021 às 12:28

Em duas semanas, Cpers visita 120 escolas estaduais e denuncia abandono

Sindicato montou uma caravana e percorreu 30 cidades gaúchas

Sindicato montou uma caravana e percorreu 30 cidades gaúchas


CPERS/DIVULGAÇÃO/JC
Para o Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers), falta o básico em inúmeras escolas estaduais do Rio Grande do Sul. O sindicato montou uma caravana para vistoriar as condições das escolas da rede de ensino gaúcha para voltarem a receber estudantes de forma presencial, após o governo do Estado determinar obrigatoriedade da retomada.
Para o Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers), falta o básico em inúmeras escolas estaduais do Rio Grande do Sul. O sindicato montou uma caravana para vistoriar as condições das escolas da rede de ensino gaúcha para voltarem a receber estudantes de forma presencial, após o governo do Estado determinar obrigatoriedade da retomada.
Diretores do Cpers relatam um cenário de negligência: aulas na penumbra, teto prestes a desabar, risco de curto circuito, muros desabando, mofo, infiltrações e insegurança.
"Esta é a realidade do governo Eduardo Leite (PSDB)", afirma nota do sindicato. "Neste cenário de negligência, estão educadores(as) deixados na miséria devido aos sete anos sem reajuste salarial e à retirada de direitos como o adicional de local de exercício, descontos dos dias recuperados da greve e do vale-transporte", continua.
No total, os dirigentes do sindicato estiveram, até o momento, em mais de 30 cidades nas 9 regiões funcionais do Estado, fiscalizando a situação de cerca de 120 escolas.
“Os exemplos de abandono se multiplicaram conforme a caravana progrediu. São inúmeras são as instituições que não possuem as condições mínimas para o retorno imposto por Leite. Estamos percorrendo o Estado para provar ao governador que o mundo de fantasia deles não é real. As escolas estão sucateadas e nossos salários defasados. A gestão Eduardo Leite não avança, ela retrocede. A educação não pode mais esperar”, afirma a presidente do Sindicato, Helenir Aguiar Schürer.
A dura nota do Cpers afirma que "enquanto o governo mente afirmando que são poucas as escolas que, por falta de condições, não retomaram as aulas presenciais, o sindicato pegou a estrada para mostrar a verdade".
A partir das vistorias realizadas, o Cpers elaborou uma lista de escolas que não estariam em plenas condições de receberem o retorno dos estudantes de forma integralmente presencial, que encontra-se no site da entidade: cpers.com.br.
A Secretaria Estadual da Educação emitiu nota afirmando que, para a volta presencial das aulas, o Estado disponibilizou R$ 270 milhões em recursos extras para aprendizagem, capacitação, aquisição de equipamentos de proteção e materiais de desinfecção e contratação de professores e profissionais de apoio (serventes e merendeiras).
Ainda de acordo com o texto, a Seduc afirmou que, sobre necessidades de recursos humanos, está atuando diariamente junto às 30 Coordenadorias Regionais de Educação para a disponibilização de professores e servidores para as escolas da rede estadual e que, em regiões com dificuldades na contratação de servidores, a prestação de serviço ocorre por meio de empresas terceirizadas. "Ainda, a Seduc esclarece que diante de casos de necessidade de recursos humanos, as próprias escolas devem fazer a solicitação por meio do sistema ISE (Informatização da Secretaria de Educação) para que os profissionais sejam encaminhados", diz a nota.
A pasta ainda afirma que trabalha junto à Secretaria de Obras Públicas para que as demandas de reformas e estrutura física das escolas da rede estadual sejam atendidas, de acordo com os trâmites exigidos pela lei.
"Ainda, o Governo do Estado lançou recentemente o programa Avançar na Educação, que contempla ações diretamente ligadas ao tema, como ampliação do valor da Autonomia Financeira, que permite às próprias escolas realizarem reparos em sua estrutura. Em 2021, já foi realizado um repasse extra na ordem de R$28 milhões de reais para a preparação das escolas para o retorno presencial. Em 2022, o repasse extra será de R$ 200 milhões", conclui a nota.
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