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Geral

- Publicada em 18 de Novembro de 2021 às 08:50

Operação do MP desarticula organização que vendia carne de cavalo em Caxias do Sul

Grupo abastecia estabelecimentos com hambúrgueres e bifes de abate clandestino de equinos

Grupo abastecia estabelecimentos com hambúrgueres e bifes de abate clandestino de equinos


MPRS/Divulgação/JC
O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) deflagrou no início da manhã desta quinta-feira (18) a operação Hipo, em Caxias do Sul. O objetivo é desarticular organização criminosa e apurar crimes contra as relações de consumo e contra a saúde pública. A ação é realizada por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Segurança Alimentar e são cumpridos seis mandados de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão referentes a oito alvos.
O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) deflagrou no início da manhã desta quinta-feira (18) a operação Hipo, em Caxias do Sul. O objetivo é desarticular organização criminosa e apurar crimes contra as relações de consumo e contra a saúde pública. A ação é realizada por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Segurança Alimentar e são cumpridos seis mandados de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão referentes a oito alvos.
O grupo investigado abastecia estabelecimentos da cidade com grandes quantidades de carne (em forma de hambúrgueres e bifes) provenientes do abate clandestino de equinos. A suspeita foi confirmada por meio da realização de perícias em duas hamburguerias de Caxias do Sul, em cujos lanches foi encontrada presença de DNA de cavalo. Também eram misturadas carnes de peru e suíno. “Eram distribuídos em torno de 800kg semanais”, conta o coordenador do Gaeco – Segurança Alimentar, promotor de Justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, que está à frente da operação e cumpre os mandados juntamente com o promotor da Especializada Criminal de Porto Alegre, Mauro Rockenbach.
Conforme o Ministério Público, o grupo não possui autorização para o abate e comercialização de nenhum tipo de carne. Assim, as atividades de abate, beneficiamento, armazenamento e comercialização vinham ocorrendo sem qualquer fiscalização, o que é essencial para prevenir que carnes sem inspeção de fiscais médicos veterinários sejam consumidas pelas pessoas.
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