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Geral

- Publicada em 07 de Novembro de 2021 às 18:07

Santa Casa de Porto Alegre realiza primeiro implante brasileiro de marcapasso sem cabos

As restrições de mobilidade e as feridas pós-operatórias passam a ser praticamente inexistentes

As restrições de mobilidade e as feridas pós-operatórias passam a ser praticamente inexistentes


Vinícios Sparremberger/Divulgação/JC
A Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre realizou, neste sábado (6), pela primeira vez no Brasil, uma nova abordagem em cirurgias de marcapasso, revolucionando a história dos implantes de marcapassos cardíacos no País. A nova tecnologia, que não conta com eletrodos, foi implantada diretamente ao coração do paciente, através de um cateter inserido pela região da virilha, sem a necessidade de abrir parte da região do peito.
A Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre realizou, neste sábado (6), pela primeira vez no Brasil, uma nova abordagem em cirurgias de marcapasso, revolucionando a história dos implantes de marcapassos cardíacos no País. A nova tecnologia, que não conta com eletrodos, foi implantada diretamente ao coração do paciente, através de um cateter inserido pela região da virilha, sem a necessidade de abrir parte da região do peito.
Segundo o cirurgião Carlos Kalil, responsável pela cirurgia, trata-se de uma importante mudança no tratamento de pacientes com marcapasso. “É um procedimento totalmente revolucionário, tanto em termos de tecnologia como de abordagem. O gerador do marcapasso passa a ser colocado diretamente no coração, por meio da inserção de um cateter introduzido na região da virilha”, explicou. Na nova técnica, realizada em um paciente de 76 anos, além do marcapasso implantado ser 93% menor do que os convencionais, as restrições de mobilidade e as feridas pós-operatórias passam a ser praticamente inexistentes, acelerando a recuperação do paciente. “Não há mais a cicatriz no tórax, nem mesmo a marca visível ou física de um marcapasso sob a pele”, frisou.
Até então, como lembra Kalil, a abordagem tradicional da cirurgia de marcapasso no país é realizada com o implante de eletrodos no coração do paciente, que são introduzidos através das veias e ficam ligados a um gerador localizado logo abaixo da pele. “Essa é uma maneira muito tradicional, com um ótimo resultado, mas que em mais de 50 anos teve poucas mudanças, como vimos acontecer hoje”, ressaltou.
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