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- Publicada em 25 de Outubro de 2021 às 20:21

Prefeitura de Porto Alegre quer a demolição do Esqueletão

Edificação da década de 1950 apresenta risco de desabamento

Edificação da década de 1950 apresenta risco de desabamento


MARCO QUINTANA/JC
Começa nesta terça-feira (26) o levantamento para a elaboração do laudo estrutural do Esqueletão, localizado ao lado da Praça XV de Novembro, no Centro Histórico de Porto Alegre. O trabalho, conduzido pelo Laboratório de Ensaios e Modelos Estruturais (Leme) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), terá duração de 13 meses. A prefeitura de Porto Alegre torce para que o laudo aponte para a demolição do prédio.
Começa nesta terça-feira (26) o levantamento para a elaboração do laudo estrutural do Esqueletão, localizado ao lado da Praça XV de Novembro, no Centro Histórico de Porto Alegre. O trabalho, conduzido pelo Laboratório de Ensaios e Modelos Estruturais (Leme) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), terá duração de 13 meses. A prefeitura de Porto Alegre torce para que o laudo aponte para a demolição do prédio.
“Nossa expectativa é que o laudo seja conclusivo para a destruição do prédio”, afirma o titular da Secretaria de Obras e Infraestrutura (Smoi), Pablo Mendes Ribeiro. Em 2018, a edificação, da década de 1950, já apresentava risco de desabamento. Na época, o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) até pediu a demolição do prédio. “É mais fácil demolir. Qual é a empresa que vai querer assumir uma construção inacabada de 1950? Imagina o gasto”, indaga o secretário Ribeiro.
Em 13 meses, o Leme terá 22 semanas de atividades técnicas para avaliar a estrutura do prédio de 19 andares. O investimento necessário para a elaboração desse laudo será de R$ 255 mil. “A prefeitura vai pagar esse valor agora e depois vai cobrar do proprietário”, conta Ribeiro. Isso acontece porque, apesar de o prédio ser privado, é de interesse da prefeitura dar um destino a ele, já que faz parte do projeto da nova gestão de revitalização do Centro Histórico.
O prédio estava sendo ocupado por 16 famílias, e alguns comerciantes alugavam espaços comerciais na parte de baixo da edificação. Ainda no final de setembro, o prédio foi completamente desocupado. “Escolhemos a Ufrgs para a realização do trabalho pela capacidade técnica, mas não esperávamos que fosse demorar tanto esse acordo. Foi bom porque deu tempo de a prefeitura se organizar e dar todas as condições para o Leme realizar o trabalho, com o prédio limpo e com a segurança necessária”, complementa o secretário.
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