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Coronavirus

- Publicada em 16 de Setembro de 2021 às 18:59

Comprovante de residência não é mais obrigatório para vacinação contra Covid-19 em Porto Alegre

Apenas documento de identidade com foto e autodeclaração com nome e endereço são necessários para garantir imunização

Apenas documento de identidade com foto e autodeclaração com nome e endereço são necessários para garantir imunização


Luize Baini/SMS PMPA/JC
A apresentação do comprovante de residência na hora da vacinação contra Covid-19 não é mais necessária em Porto Alegre. Agora, basta apresentar apenas o documento com foto e uma autodeclaração, escrita à mão, com o nome completo e o endereço em que reside. A decisão faz parte do conjunto de medidas para reforçar a imunização na Capital, tendo em vista que 70 mil pessoas ainda não receberam a primeira dose da vacina.
A apresentação do comprovante de residência na hora da vacinação contra Covid-19 não é mais necessária em Porto Alegre. Agora, basta apresentar apenas o documento com foto e uma autodeclaração, escrita à mão, com o nome completo e o endereço em que reside. A decisão faz parte do conjunto de medidas para reforçar a imunização na Capital, tendo em vista que 70 mil pessoas ainda não receberam a primeira dose da vacina.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) avalia que a maioria desse público está em situação de vulnerabilidade social e, por dificuldade de acesso ou documentação, ainda não se vacinou. “Desses 70 mil, 66% tem registro no Cadastro Único, que é um dos bancos do município que mostra quem tem benefícios econômicos, como Bolsa Família”, complementa a diretora de atenção primária da SMS, Caroline Schirmer.
Restinga e Lomba do Pinheiro são os dois bairros da Capital com o maior número de pessoas não imunizadas. “Lá têm muitos imóveis não regularizados, então é difícil ter comprovante de residência”, explica Caroline. Antes, o documento era necessário por causa dos esquemas de distribuição de doses para cada município, que eram feitos de acordo com o número oficial de residentes. Agora, que a maioria das cidades já chegou na faixa etária de 18 anos, não existe mais essa necessidade.
Além de retirar a obrigatoriedade da apresentação desse documento, a SMS também decidiu aumentar os horários de atendimento e o número de pontos de vacinação, para garantir que mais pessoas possam buscar a primeira dose da vacina. Não será feita, porém, a busca ativa dessas 70 mil pessoas. “Para a primeira dose é complicado porque pode ser que tenham pessoas que não queiram se vacinar. O que estamos fazendo é levar para próximo dessas comunidades pontos de vacinação, sejam fixos ou móveis, para elas saberem que está lá”, pontua a diretora.
Até as 17h desta quarta-feira, 1.083.662 pessoas já tinham recebido a primeira dose ou a dose única. Esse valor representa 94,5% da população vacinável da cidade.
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