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Geral

- Publicada em 13 de Agosto de 2021 às 21:40

Maioria das universidades de Porto Alegre e Região adota sistema híbrido para aulas do segundo semestre

Pucrs estabeleceu protocolos rigorosos para a volta ao presencial

Pucrs estabeleceu protocolos rigorosos para a volta ao presencial


MARIANA ALVES/JC
Adriana Lampert
O segundo semestre letivo nas universidades de Porto Alegre e Região terá o retorno presencial de forma gradual, e a maioria deve seguir com o sistema híbrido de aulas até o final do ano. Apenas a Ufrgs irá permanecer fechada para aulas nos campi, salvo algumas exceções.
O segundo semestre letivo nas universidades de Porto Alegre e Região terá o retorno presencial de forma gradual, e a maioria deve seguir com o sistema híbrido de aulas até o final do ano. Apenas a Ufrgs irá permanecer fechada para aulas nos campi, salvo algumas exceções.
Segundo o vice-pró-reitor de Graduação da instituição, Leandro Raizer, a Ufrgs "acompanha com atenção os indicadores epidemiológicos, segundo as recomendações do Comitê Covid e autoridades sanitárias". A Universidade aprovou o seu calendário acadêmico de 2021 com previsão de que as atividades de ensino sejam realizadas de forma remota, através do Ensino Remoto Emergencial (ERE).
"Tanto o semestre corrente (2021/1), quanto o próximo (2021/2), com início programado para janeiro de 2022, estão previstos para serem realizados através do ERE", explica Raizer. O vice-pró-reitor de Graduação pondera que algumas atividades práticas foram autorizadas a serem realizadas presencialmente "de forma excepcional e restrita, se na impossibilidade de serem realizadas de forma simulada." É o caso de alunos cursos da área da Saúde, onde se exige um protocolo rígido de biossegurança, que inclui testagem dos participantes, uso de EPIs, adequação de instalações, entre outras exigências.
Na Ufrgs, as aulas do semestre corrente iniciaram no dia 2 de agosto. Segundo o vice-pró-reitor de Graduação, a Universidade vem buscando formas de "assegurar a qualidade do ensino, pesquisa e extensão, mitigando os efeitos negativos da pandemia na aprendizagem dos estudantes". Entre as ações realizadas, a instituição adquiriu novas plataformas virtuais para uso durante o ERE; implementou oferta de cursos para uso de tecnologias educacionais para a comunidade universitária; e ampliou programas de assistência aos estudantes - para reduzir a evasão.
Também na Feevale as aulas iniciaram no dia 2 de agosto, mas lá o sistema de ensino terá retorno presencial escalonado. As aulas das disciplinas práticas e os estágios já estão em andamento. As demais seguem no modelo on-line, mas, segundo o reitor Cleber Prodanov, a partir do dia 23 todas as atividades terão possibilidade de serem acompanhadas de forma presencial. "A escolha será feita pelo aluno, que terá livre arbítrio de voltar para o Campus ou seguir no formato remoto", explica. 
A partir de 16 de agosto, as disciplinas teórico-práticas (aquelas que têm parte em laboratório) passarão para o formato híbrido, com parte da turma presencial e parte on-line, detalha Prodanov. Na semana seguinte, os grupos se invertem, ou seja, quem estava presencialmente ficará on-line e quem estava remotamente irá ao Campus. "Estamos trabalhando com estrutura híbrida desde o ano passado: todas as salas são equipadas com computadores com microfones e câmeras e as disciplinas contam com alunos monitores que ajudam os professores com a demanda de fora, via chats."
No dia 23, o modelo híbrido também passará a ser usado nas disciplinas teórico-cognitivas (aquelas que não têm carga horária prática no Campus). Assim como nas aulas teórico-práticas, as turmas poderão ser divididas, tendo uma parte presencial e outra on-line. "Se o estudante mudar de ideia ao longo do semestre, basta combinar com o professor de cada disciplina", informa o reitor. Ele avalia que o modelo híbrido "é um caminho sem volta". "Nossos professores estão desenvolvendo novos materiais com tecnologias e metodologias para este momento de transição, acreditamos que isso vai continuar mesmo no pós-pandemia. O mundo mudou, muita gente vai optar por não ir ao Campus, para poder conciliar melhor seu tempo." 
Neste sentido, a instituição manterá o acesso a todos os laboratórios, bibliotecas virtuais e softwares que foram implementados no ano passado, permitindo que os estudantes que optarem pelas aulas presenciais também conectem os sistemas que precisam para concluir suas produções e atividades práticas em horários fora das aulas. "Tivemos muitos avanços em relação às tecnologias educacionais em 2020. Vamos manter essas conquistas aos nossos estudantes e buscar ampliá-las cada vez mais", anuncia Prodanov.
A data do dia 2 de agosto também marcou o retorno das aulas da Graduação na PUC/RS, onde também haverá retomada gradual da presencialidade. Com modelos específicos por escola e para alguns cursos, planejados para atender as especificidades de cada área, a expectativa da Universidade é que circulem pelo Campus, diariamente, em torno de 30% do total de estudantes.
As aulas de pós-graduação também seguirão modelo que mescla aulas presenciais e online. Independente do nível de ensino, em grande parte das disciplinas o estudante opta pela modalidade da sua preferência. "São mais de 100 salas de aula equipadas com tecnologia que permite a gravação com qualidade para estudantes que optem por permanecer no modelo online, tanto da graduação quanto de pós", destaca a assessoria de imprensa da Instituição.
A Universidade estabeleceu protocolos "rigorosos" de cuidado e prevenção para serem amplamente trabalhados com todos os públicos, a exemplo da capacitação de todas as equipes, por meio de um curso online de orientação técnica sobre gestão de riscos de Covid-19. Também os serviços e atividades administrativas estão sendo retomados, e grande parte das equipes da PUC/RS estão atuando em rodízio, com no mínimo 50% dos colaboradores atuando presencialmente, em revezamento com a modalidade home-office.
Já na UniRitter, as aulas iniciaram no dia 3 de agosto. Lá também as atividades presenciais retornarão de forma gradativa. Segundo a assessoria de imprensa da instituição, inicialmente, estão sendo priorizadas as disciplinas com atividades práticas presencias obrigatórias, "mas todos os alunos já podem consultar a data da volta presencial de cada disciplina por meio do Atendimento Virtual, além de contar com o apoio dos professores no planejamento do semestre".
Para o período, está ocorrendo um revezamento de grupos para garantir o distanciamento estabelecido pelos protocolos de segurança da instituição e também há livre arbítrio para aqueles que não se sentirem confortáveis em retornar aos Campi, com a possibilidade de seguir no formato remoto. 
Na Unisinos, as aulas do segundo semestre iniciaram no dia 09 de agosto. Lá as disciplinas práticas, que precisam ocorrer em laboratórios, serão ministradas de forma presencial, mas grande parte das aulas terá encontros virtuais. Segundo informações da instituição, não haverá retorno gradual, mas a manutenção do formato híbrido, já adotado no semestre passado. 
No caso da Fadergs, para garantir que o retorno presencial aconteça de forma gradativa, haverá prioridade para atividades práticas obrigatórias. Os estudantes estão sendo divididos em grupos com revezamentos, a fim de garantir que o distanciamento seja respeitado de acordo com os protocolos de segurança. A universidade deve continuar avaliando os indicadores oficiais da pandemia regularmente, e informa que está com o campus "totalmente preparado" para receber a comunidade acadêmica em segurança, mas haverá também a opção online para quem desejar.
"A pandemia trouxe para as instituições educacionais a necessidade de reorganização de seus processos de ensino e aprendizagem, e o IPA está trabalhando neste sentido, sem nunca ter parado", destaca o reitor da instituição, Marcos Wesley. Ele ressalta que este é o quarto semestre de aulas teóricas online e terceiro de aulas práticas presenciais no Campus do IPA. As atividades iniciaram dia 09 de agosto. "Já crescemos muito, e a expectativa é de mais um semestre positivo na perspectiva de aprendizagem para nossos estudantes", avalia.
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