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Geral

- Publicada em 12 de Maio de 2021 às 17:02

Dia da Enfermagem: gaúchas falam sobre a data e o reconhecimento da profissão

Cuidado humano do enfermeiro permite que o paciente se sinta acolhido no ambiente hospitalar

Cuidado humano do enfermeiro permite que o paciente se sinta acolhido no ambiente hospitalar


PABLO PORCIUNCULA/AFP/JC
Cuidado e resiliência. Essas são as duas palavras que mais definem o enfermeiro para as chefes de enfermagem de três hospitais de Porto Alegre. Para comemorar este 12 de maio - Dia Internacional do Enfermeiro e da Enfermagem -, o Jornal do Comércio conversou com as coordenadoras das equipes de enfermagem do Hospital Divina Providência, do Hospital Moinhos de Vento e do Hospital Nossa Senhora da Conceição sobre o reconhecimento da profissão.
Cuidado e resiliência. Essas são as duas palavras que mais definem o enfermeiro para as chefes de enfermagem de três hospitais de Porto Alegre. Para comemorar este 12 de maio - Dia Internacional do Enfermeiro e da Enfermagem -, o Jornal do Comércio conversou com as coordenadoras das equipes de enfermagem do Hospital Divina Providência, do Hospital Moinhos de Vento e do Hospital Nossa Senhora da Conceição sobre o reconhecimento da profissão.
Nos últimos 14 meses, o Brasil passou a reconhecer e a valorizar cada vez mais o trabalho dos profissionais da saúde, por conta da atuação na linha de frente da pandemia do novo coronavírus. Mas, para a coordenadora das unidades de internação do Hospital Divina Providência, Camila Dewes Porto Fagundes, essa situação trouxe um olhar especial para os enfermeiros. “Foi um momento em que colocamos a enfermagem em uma vitrine dos profissionais da saúde. O enfermeiro atua em todas as frentes do cuidado, desde a prevenção à recuperação, e existe um conhecimento técnico e científico por trás desse acolhimento, afeto e cuidado. Então acho que essa é a vitrine”, defende.
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Para Vania (2ª da esq. para a dir.), pandemia mostrou que o enfermeiro é um profissional extremamente resiliente. Foto: Arquivo pessoal/divulgação/JC
Durante a pandemia, a superintendente Assistencial e de Educação do Hospital Moinhos de Vento, Vania Röhsig, notou que o enfermeiro é um profissional extremamente resiliente e que, por isso, foi muito reconhecido nesse período. “Os enfermeiros aqui do Hospital tiveram que se reinventar e inventar novas práticas para combater e enfrentar a pandemia. A enfermagem mudou rapidamente para atender esses pacientes. Vejo muita resiliência porque conseguimos readaptar tanto esses processos”, continua.
O enfermeiro é lembrado pelo cuidado com os pacientes. “O enfermeiro está do lado do paciente desde o momento em que ele nasce até o momento em que morre. Então precisamos nos conectar aos pacientes, precisamos saber da história dele”, afirma a coordenadora e responsável técnica do serviço de enfermagem do Hospital Nossa Senhora da Conceição, Karen Viana. Para ela, esse cuidado humano do profissional permite que o paciente se sinta acolhido no ambiente hospitalar. “O enfermeiro está lá na hora do diagnóstico, do tratamento, da alta. É um dos deveres desse profissional: acolher e cuidar.”
Camila, enfermeira há 17 anos, conta que quando entra no quarto de um paciente, não vê um diagnóstico. “Nós vemos um pai, um avô. Sabemos o nome do gato, do cachorro. Os cuidados do enfermeiro transcendem os da medicina, cuidamos o paciente como um todo.” Vania, com 33 anos de profissão, entende que o cuidado com o paciente deva ser personalizado. “Devemos cuidar o lado técnico, mas nunca perdendo o lado da compaixão. Temos que pensar no que o paciente precisa, no que vai fazer diferença pra ele. Às vezes vai ser ouvir uma música, uma comida especial ou conversar com algum parente por celular e a enfermagem consegue ter esse olhar.”
Karen, enfermeira há 21 anos, reconhece que a profissão, por conta do cuidado e da resiliência, foi muito valorizada durante a pandemia. “Mas ainda falta muito para os profissionais da enfermagem serem reconhecidos.” Para ela e para as outras entrevistadas, os enfermeiros ainda precisam de muitas coisas, como um piso salarial. “Muitos profissionais precisam trabalhar em dois empregos para conseguir se sustentar. Com um piso salarial, eles poderiam se capacitar mais para poder atender os pacientes da melhor forma.” Nesse dia dos enfermeiros, as chefes de enfermagem afirmam se sentir gratas pela profissão e reconhecimento, mas esperançosas de dias melhores.
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