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- Publicada em 14 de Abril de 2021 às 19:08

TJRS concede cautelar para recuperação judicial da Educação Metodista

Centro Universitário IPA e Colégio Americano pertencem ao grupo de ensino, em recuperação judicial

Centro Universitário IPA e Colégio Americano pertencem ao grupo de ensino, em recuperação judicial


MAURO SCHAEFER/ARQUIVO/JC
Nesta quarta-feira (14), por decisão do juiz Gilberto Schäfer, da 2ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), foi deferida a medida cautelar antecedente à recuperação judicial da Educação Metodista, mantenedora no Estado do Colégio Americano e do Centro Universitário IPA, em Porto Alegre, além de outras três instituições no Interior. A partir de agora, o grupo de ensino tem até 30 dias para apresentar seu pedido de reestruturação.
Nesta quarta-feira (14), por decisão do juiz Gilberto Schäfer, da 2ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), foi deferida a medida cautelar antecedente à recuperação judicial da Educação Metodista, mantenedora no Estado do Colégio Americano e do Centro Universitário IPA, em Porto Alegre, além de outras três instituições no Interior. A partir de agora, o grupo de ensino tem até 30 dias para apresentar seu pedido de reestruturação.
Em fevereiro, o IPA já havia anunciado suspensão de cursos e demissão de professores. Professores do Colégio Americano também paralisaram atividades em algumas ocasiões.
Com o deferimento da cautelar, a Educação Metodista ganha fôlego e liquidez para conservar sua capacidade de operação, uma vez que as ações e execuções ficam suspensas. Também passa a ser possível iníciar as negociações com os credores e elaborar o plano de reestruturação do grupo, que acumula dívidas na ordem de R$ 500 milhões entre todas as suas instituições no País.
Tradicional no setor educacional, a Educação Metodista busca a reestruturação de suas instituições de ensino superior e básica, a fim de garantir sua sustentabilidade e preservar a qualidade acadêmico-pedagógica. Atualmente, conta com 11 colégios e seis instituições de ensino superior, que oferecem cursos no RS, em São Paulo e em Minas Gerais.
A instituição emprega ao todo cerca de 3 mil funcionários, dos quais 1,2 mil são docentes, e atende a 19 mil alunos da educação básica ao ensino superior. Segundo a assessoria do grupo, desde 2015 a Educação Metodista vem enfrentando uma redução significativa no número de alunos, o que provocou forte impacto na receita e o desequilíbrio financeiro, acentuados com a mudança nas regras do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), recessão econômica e, mais recentemente, com a pandemia.
“É uma grande vitória para a Educação Metodista, que poderá organizar suas dívidas, negociar e pagar todos os seus credores e ainda ressurgir, como uma nova administração, para continuar oferecendo empregos e bancos escolares à toda a sociedade”, ressalta Luiz Roberto Ayoub, advogado à frente do processo.
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