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Geral

- Publicada em 11 de Março de 2021 às 17:50

Consórcio assina concessão do trecho 1 da orla e Parque da Harmonia

Contrato prevê que obras no Parque da Harmonia devem ser executadas em até três anos

Contrato prevê que obras no Parque da Harmonia devem ser executadas em até três anos


MARIANA ALVES/JC
Patrícia Comunello
Sem garantia de quando vai poder ter atividades com público devido à pandemia, o consórcio que venceu a concessão para o trecho 1 da Orla do Guaíba e Parque da Harmonia, em Porto Alegre, assinou o contrato para assumir a região por 35 anos. Os dirigentes da GAM 3 Parks chegaram a projetar que pretendem realizar "grandes eventos" no segundo semestre, mas admitem que dependerão da evolução da crise sanitária.
Sem garantia de quando vai poder ter atividades com público devido à pandemia, o consórcio que venceu a concessão para o trecho 1 da Orla do Guaíba e Parque da Harmonia, em Porto Alegre, assinou o contrato para assumir a região por 35 anos. Os dirigentes da GAM 3 Parks chegaram a projetar que pretendem realizar "grandes eventos" no segundo semestre, mas admitem que dependerão da evolução da crise sanitária.
Entre os eventos estariam o Acampamento Farroupilha, suspenso no ano passado devido à proibição para aglomerações, uma oktoberfest e o Natal na Orla. "Vai depender da questão sanitária", admitiu o vice-prefeito e secretário de Desenvolvimento, Ricardo Gomes. 
A oficialização da concessão ocorreu após quatro meses da divulgação do resultado. Houve dois adiamentos da entrega da documentação, uma em dezembro, que poderia ser feita pelo consórcio, e, em fevereiro, pela atual gestão. A concessão prevê R$ 280 milhões em investimentos, sendo R$ 31 milhões em obras de infraestrutura do parque, R$ 26,7 milhões da cifra são obrigatórios. 
O consórcio, único a disputar as áreas, entregou as garantias, esperadas desde dezembro, que faltavam nessa quarta-feira (10), liberando o ato. O prefeito Sebastião Melo disse que diariamente a sua equipe "atualizava" o sistema para ver se o atendimento às condições havia sido feito, indicando a expectativa para concluir o processo.
Não é possível ainda dizer quando o consórcio, formado pela empresa Austral, com 60% do capital, e a 3M, com 40% de participação, vaio começar as intervenções. a GAM 3 Parks terá 60 dias para apresentar à Secretaria de Parcerias um plano operacional. Além disso, terá de ser firmado novo contrato com permissionários atuais. As condições em vigor serão mantidas por cinco anos. 
O diretor-presidente do consórcio, Vinicius Garcia, adiantou que a intenção é de implantar atrações por fases, prevento "grandes eventos no segundo semestre".
Após o aval para os projetos executivos, o consórcio poderá assumir efetivamente a concessão. Nos primeiros três anos, a concessionária deve executar as melhorias em infraestrutura e, em até quatro anos, edificações culturais. A previsão é de investimento de R$ 40 milhões a R$ 50 milhões nos primeiros quatro anos.
Garcia destacou que um dos pilares, na ação na orla, será desenvolver o hub náutico, com opções de marina e passeios, além de eventos ligados ao setor. No parque, será implantada um conjunto de edificação ligada à formação de etnias e que terá 57 operações de varejo e serviços. Será criada a Rua da Harmonia. A Casa do Gaúcho terá reforma e novos usos.
O diretor-presidente do consórcio adiantou que já conversa com os atuais permissionários da churrascaria Galpão Crioulo para ativar projetos ligados a manifestações gaúchas.
Com a largada no contrato do trecho 1, além de se dedicar a analisar os planos executivos da área, a prefeitura deve se debruçar sobre o próximo edital. Melo também disse que as obras de revitalização do trecho 3, entre a foz do arroio Dilúvio e o clube Gigante da Beira-Rio, em frente ao estádio Beira-Rio, será finalizada no segundo semestre.
"Vamos entregar a revitalização da orla 3 em setembro e buscar encaminhar a orla 2", apontou o prefeito. O trecho 2, que chegou a ter edital de concessão lançado em 2020 e depois foi suspenso, aguarda o melhor momento para ir ao mercado, admitiu a titular da pasta de Parcerias, Ana Pellini. 
A secretária disse que a modelagem do trecho 2 está pronta. Uma das mudanças é o fim da obrigatoriedade de instalar uma roda-gigante de 80 metros de altura. O coordenador de projetos da Semeia, que assessora na elaboração dos editais e perfil de atividades dos trechos das concessões, Rodrigo Góes, diz que será feita uma sondagem com potenciais investidores e empresas que atuam no setor de lazer e eventos para verificar o interesse. 
Sobre a retirada da exigência da roda-gigante, Góes diz que a medida torna mais atrativo o certame. "Deixamos para o grupo privado buscar soluções para gerar receita, pois tem melhor percepção", associa o integrante do Semeia. Góes não acredita que a pandemia possa impedir o avanço de outros projetos e cita a concessão dos parques situados nos Aparados da Serra, feitos pelo governo federal, que tiveram grande ágio. 
"São projetos de longo prazo, e o que estamos passando agora é conjuntural", arremata o consultor.
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