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Geral

- Publicada em 10 de Março de 2021 às 18:31

Pesquisa busca viabilizar imunização contra Covid para população gaúcha

Meta é traçar diagnóstico das dificuldades de imunização nas cidades

Meta é traçar diagnóstico das dificuldades de imunização nas cidades


CRISTINE ROCHOL/PMPA/DIVULÇAÇÃO/JC
Adriana Lampert
Até o dia 31 de março, prefeituras e secretarias de Saúde de municípios gaúchos devem receber uma pesquisa enviada pela Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), com perguntas sobre as condições humanas e estruturais para a vacinação contra a Covid-19 na população local.
Até o dia 31 de março, prefeituras e secretarias de Saúde de municípios gaúchos devem receber uma pesquisa enviada pela Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), com perguntas sobre as condições humanas e estruturais para a vacinação contra a Covid-19 na população local.
O levantamento, organizado pelo movimento Mulheres do Brasil e conduzido pela Famurs no Estado, tem o objetivo de diagnosticar os gargalos da imunizaão, para buscar doações de insumos e equipamentos junto à sociedade civil. Em live realizada no início da tarde desta quarta-feira (10), a cofundadora e líder do comitê "80 em 8" do Grupo, Maria Fernanda Teixeira, apresentou a campanha Unidos Pela Vacina, liderada pela empresária Luiza Helena Trajano.
"O foco é traçar um diagnóstico de quais são as dificuldades dos municípios, para garantir aplicação imediata da população assim que a vacina estiver disponível em longa escala", explicou Maria Fernanda.  Até o momento, o Unidos pela Vacina já levantou dados de 2.042 dos 5.570 municípios brasileiros, dos quais apenas 31 fazem parte dos 497 gaúchos. "A meta é atingir 100% dos municípios até o final de março", destacou Maria Fernanda.
"Vacina é nossa prioridade no momento. A Famurs tem ampla penetração em todos os municípios, e vamos contribuir, em conjunto com o Estado, para acelerar de forma significativa o preenchimento da pesquisa", afirmou o presidente da Famurs, Maneco Hassen. O questionário pode ser respondido por celular ou pelo computador e leva cerca de 15 minutos para ser preenchido. A pesquisa irá verificar as prefeituras e secretarias de Saúde municipais têm equipes na totalidade, se há insumos (seringa, esparadrapo, agulha) estocados, se existe dificuldade na logística de entrega aos postos, se há capacidade de armazenamento da vacina, entre outras questões. 
"A ideia é mapear tudo que pode atrapalhar, pois sabemos da necessidade de se vacinar a maioria da população. Não estamos prometendo a compra de vacinas, queremos ajudar o SUS a vacinar", destacou Luiza Helena Trajano. "O foco agora tem que ser este, pois o comércio volta, mas o CPF não volta. O que tem que se tratar agora é de cuidar da vida (da população). Não se cura epidemia sem vacina."
A campanha conta com pelo menos 500 pessoas, dispostas a buscar doações de EPIs, geladeiras, caminhões e o que mais for preciso para garantir que os municípios tenham estrutura de vacinar a população de forma agilizada.
Através da vacina, o grupo monitora e atualiza informações dos municípios e quais necessidades de cada um, para fazer conexão com os doadores, e poder entregar os itens necessários antes das vacinas chegarem. "Não pode faltar insumos", resume Luiza Helena. "Não temos outro caminho, se não vacinar toda a população, porque se não, daqui um ano estaremos com mais dificuldades econômicas e sociais, com mais pessoas morrendo e ainda em debate (se abre ou fecha o comércio)", pontuou Hassen.
O dirigente da Famurs pondera que no Rio Grande do Sul, o SUS está bem "estabilizado e organizado nos municípios, e tem uma boa logística". "Mas sabemos que este é um momento em que o País está com dificuldades, então estamos dispostos a tomar a dianteira deste processo, que consiste também na conscientização de uma parcela da população que foi convencida a achar que a vacina pode ter problema." 
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