Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 21 de Fevereiro de 2021 às 12:42

Entidades defendem que escolas infantis permaneçam abertas na bandeira preta

Para associação, crianças terão de pagar a conta por aglomerações causadas fora das escolas

Para associação, crianças terão de pagar a conta por aglomerações causadas fora das escolas


ANSELMO CUNHA/PMPA/DIVULGAÇÃO/JC
Entidades representativas da Educação Infantil no Rio Grande do Sul defendem que creches e pré-escolas permaneçam abertas mesmo após 11 regiões gaúchas terem recebido a bandeira preta, de altíssimo risco de contágio pela Covid-19, no mapa prévio do distanciamento controlado do Governo do Estado, divulgado na sexta-feira (19). As medidas para restrição da circulação de pessoas começam na terça-feira (23).
Entidades representativas da Educação Infantil no Rio Grande do Sul defendem que creches e pré-escolas permaneçam abertas mesmo após 11 regiões gaúchas terem recebido a bandeira preta, de altíssimo risco de contágio pela Covid-19, no mapa prévio do distanciamento controlado do Governo do Estado, divulgado na sexta-feira (19). As medidas para restrição da circulação de pessoas começam na terça-feira (23).
Sob a bandeira preta, a educação infantil em creches e pré-escolas, e o Ensino Fundamental, de anos iniciais e finais, só pode ocorrer de forma remota. Segundo nota da Associação de Escolas Privadas de Educação Infantil do Rio Grande do Sul (Aepei RS), caso o modelo de distanciamento do governo do Estado seja aplicado na íntegra, “crianças inocentes terão de pagar a conta por aglomerações causadas fora das escolas, privando-as do ensino presencial”.
A entidade afirma que, nos 140 dias de retorno das atividades, foi possível comprovar que as salas de aula não são o foco de transmissão acelerada dos casos da Covid-19. Segundo a Aepei RS, pesquisa realizada em Porto Alegre com 2617 crianças de 176 escolas de educação infantil apontou que apenas 26 foram positivadas com coronavírus, o que representa apenas 0,9% do total.
A Aepei RS afirma que a interrupção das aulas neste momento causará um “retrocesso em todo processo de adaptação das crianças da primeira infância”, o que pode vir a provocar sérios problemas emocionais. “Foram sete meses de confinamento e agora que puderam ser acolhidas com carinho não só por seus professores, mas também por seus pares, não seria justo interromper todo este processo novamente. O ideal é seguir o modelo europeu, que mesmo em lockdown evitaram fechar as escolas”, destaca a nota da entidade
O Sindicato dos Estabelecimentos de Educação Infantil do RS (Sindicreches RS) divulgou carta aberta neste sábado (20), afirmando que a entidade também não considera pertinente o fechamento das escolas infantis privadas no Estado. O documento aponta que não há evidências de surtos de Covid-19 nas escolas de Educação Infantil privadas, segundo levantamento epidemiológico de municípios e do Estado.
Além disso, o Sindicreches afirma que não há evidências de óbitos de crianças na faixa etária de 0 a 6 anos devido à doença. A entidade destaca que, “segundo estudos de pediatras, as crianças têm uma propensão menor à contaminação do coronavírus, justificando assim o bom andamento do das Escolas de Educação Infantil privadas desde a autorização do retorno”.
Até a manhã deste domingo (21), os hospitais de Porto Alegre apresentavam 97,56% de ocupação. Dois mostravam lotação acima da capacidade: o Complexo Hospitalar Santa Casa (109,09%) e o Divina Providência (105,71%). Outros cinco estavam com as Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) lotadas, com 100% de ocupação: Moinhos de Vento, São Lucas (Pucrs), Independência, Femina e Restinga.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO