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Geral

- Publicada em 15 de Fevereiro de 2021 às 11:12

Jovens da Fase terão acesso a cursos sobre manutenção de bicicletas e embelezamento

Cursos a que 20 jovens da Fase terão acesso são divididos em 40% de formação técnica e 60% de formação para desenvolvimento social e cidadania

Cursos a que 20 jovens da Fase terão acesso são divididos em 40% de formação técnica e 60% de formação para desenvolvimento social e cidadania


JOYCE ROCHA/JC
Vinte adolescentes de duas unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase-RS) irão participar de dois cursos profissionalizantes a partir de março. Os jovens em cumprimento de medida socioeducativa de internação do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Poa I e do Centro de Atendimento Socioeducativo Feminino (Casef) passarão o ano de 2021 fazendo um curso de Montagem e Manutenção de Bicicleta e de Embelezamento Pessoal, respectivamente.
Vinte adolescentes de duas unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase-RS) irão participar de dois cursos profissionalizantes a partir de março. Os jovens em cumprimento de medida socioeducativa de internação do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Poa I e do Centro de Atendimento Socioeducativo Feminino (Casef) passarão o ano de 2021 fazendo um curso de Montagem e Manutenção de Bicicleta e de Embelezamento Pessoal, respectivamente.
Ambos os cursos são resultado de um Acordo de Cooperação Interinstitucional assinado no início deste ano entre o Ministério Público do Trabalho (MPT-RS), a Fase, a Superintendência Regional do Trabalho (SRT-RS), o Poder Judiciário, o Ministério Público (MP-RS) e a Fundação Projeto Pescar (FPP), que é a instituição que oferece os cursos.
O curso destinado para os meninos da Case, de Montagem e Manutenção de Bicicleta, já foi um grande sucesso na Fase, entre 2014 e 2018. “Hoje o uso da bicicleta como meio de transporte é muito comum. É um curso que abre um horizonte bem importante por isso e também porque é próximo da realidade deles”, explica a coordenadora pedagógica da Fase, Janaina Mildner.
Ela relata que alguns adolescentes até foram contratados pelo empresário que foi instrutor do curso. “Outros abriram seus próprios negócios, já que não precisam de um espaço muito grande para trabalhar com isso”, conta Janaina.
Segundo a gerente do Programa Social Pescar, da FPP, Sílvia Regina dos Santos, o nível de empregabilidade dessas turmas foi de 50%. “O empreendedorismo e o trabalho são temas obrigatórios tratados no curso”, complementa.
Sílvia explica que ambos os cursos são divididos em 40% de formação técnica e 60% de formação para desenvolvimento social e cidadania. “Os funcionários voluntários das empresas parceiras ensinam a parte técnica e o nosso educador social ensina o resto. Então eles aprendem sobre cidadania, sustentabilidade, família, saúde, ambiente de trabalho e a sociedade, por exemplo”, complementa.
De acordo com Janaina, os jovens que participaram das turmas anteriores tiveram uma mudança de postura. “Vemos que os adolescentes que participaram das turmas do Pescar têm uma melhora de comportamento dentro da unidade bem importante.” Para ela, isso acontece justamente pela abordagem social dos cursos. “Eles se comportam e começam a aderir melhor à medida deles dentro da Fase porque gostam do curso e não querem perder.”
Já o curso de Embelezamento Pessoal é novidade na Casef, e Janaina conta que as meninas parecem estar bem empolgadas. “A outra colega pedagoga conversou com elas e viu que a adesão será bem boa. Elas ficam ansiosas com essas oportunidades. Todos eles (meninos e meninas) querem fazer algo, querem estar produzindo”, conta.
Serão doze vagas para os meninos no curso da bicicleta e oito vagas para o curso de embelezamento. A Fundação Projeto Pescar é responsável por constituir as turmas. “Divulgamos os cursos e abrimos as inscrições. Depois, conversamos com a Fase sobre a situação de cada um dos interessados para poder constituir as turmas, considerando algumas coisas, como quais jovens têm mais dificuldade ou quais podem ser mais ajudados, por exemplo."
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