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Coronavirus

- Publicada em 17 de Janeiro de 2021 às 12:27

Área técnica da Anvisa recomenda aprovação do uso emergencial das vacinas

Mendes diz que dados não permitem avaliar eficácia e segurança da vacina no longo prazo

Mendes diz que dados não permitem avaliar eficácia e segurança da vacina no longo prazo


ANVISA/DIVULGAÇÃO/JC
A área técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou neste domingo (17) a aprovação do uso emergencial da Coronavac e da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. Os imunizantes serão distribuídos no Brasil, respectivamente, pelo Instituto Butantã e pela Fiocruz. A reunião foi transmitida ao vivo pelo canal da Anvisa no YouTube.
A área técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou neste domingo (17) a aprovação do uso emergencial da Coronavac e da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. Os imunizantes serão distribuídos no Brasil, respectivamente, pelo Instituto Butantã e pela Fiocruz. A reunião foi transmitida ao vivo pelo canal da Anvisa no YouTube.
Os cinco diretores da agência ainda vão votar se aprovam o uso da vacina. No caso da Coronavac, a área técnica recomendou ainda o monitoramento das "incertezas e reavaliação periódica" dos dados da vacina. A Anvisa já marcou uma inspeção de boas práticas clínicas, em 25 de janeiro, para avaliar dados pendentes sobre a vacina.
O gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, listou algumas incertezas sobre a vacina, mas disse que recomenda o uso devido à pandemia, aumento de casos e ausência de terapia contra a Covid-19. Ele afirmou que os dados entregues pelo Butantã não permitem avaliar a eficácia e segurança da vacina no longo prazo, e sobre o poder do imunizante para proteger idosos.
Além disso, os dados não permitem conclusões sobre desfechos secundários da vacina, como a proteção de casos leves (que exigem ida ao médico) e graves e moderados (que podem levar à internação). A eficácia geral da vacina é de 50,39%, segundo a Anvisa. O Butantã ainda aponta redução de 78% de casos leves, mas a agência afirma que não há dados para essa alegação.
No caso da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, a eficácia primária total é de 70,42%. Segundo Mendes, o resultado mostra eficácia significativa, mas a exceção é o grupo de idosos já que, em função do  baixo número de participantes, não foi possível fazer uma análise significativa. 
O uso emergencial das vacinas pode ser autorizado mesmo com estudos em andamento. A premissa é de que o risco-benefício seja favorável. 
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