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- Publicada em 13 de Janeiro de 2021 às 20:30

Bolsonaro tentou sabotar combate à Covid-19, diz Human Rights Watch

Para ONG, presidente promoveu políticas antidireitos

Para ONG, presidente promoveu políticas antidireitos


Marcelo Camargo/Agência Brasil/JC
A Human Rights Watch divulgou nesta quarta-feira (13) a nova edição de seu relatório anual sobre a situação dos direitos humanos, analisando mais de cem países. No capítulo sobre o Brasil, a organização afirma que o presidente Jair Bolsonaro tentou sabotar os esforços para desacelerar a disseminação da Covid-19 no País em 2020 e tomou medidas que prejudicam diretamente os direitos humanos.
A Human Rights Watch divulgou nesta quarta-feira (13) a nova edição de seu relatório anual sobre a situação dos direitos humanos, analisando mais de cem países. No capítulo sobre o Brasil, a organização afirma que o presidente Jair Bolsonaro tentou sabotar os esforços para desacelerar a disseminação da Covid-19 no País em 2020 e tomou medidas que prejudicam diretamente os direitos humanos.
Com 761 páginas, o relatório ressalta que Bolsonaro minimizou a Covid-19, chamando-a de "gripezinha" e disseminou informações incorretas, entre outras violações aos direitos humanos. "O governo Bolsonaro promoveu políticas contrárias aos direitos das mulheres e das pessoas com deficiência, enfraqueceu a aplicação da lei ambiental e deu sinal verde às redes criminosas que operam no desmatamento ilegal da Amazônia", afirma a organização no documento.
De acordo com a Human Rights Watch, o papel das instituições para conter os retrocessos foi essencial. "O Supremo Tribunal Federal tomou decisões contra as tentativas da administração de Bolsonaro de retirar dos Estados a autoridade de restringir circulação de pessoas para conter a pandemia, de suspender a Lei de Acesso à Informação e de ocultar dados públicas sobre a pandemia", diz o relatório.
Entre as respostas, além das decisões do STF, estão medidas como a determinação de obrigatoriedade de máscara em lojas e escolas feita pelo Congresso. Para Anna Livia Arida, diretora da HRW no Brasil, Bolsonaro colocou a vida e a saúde dos brasileiros em grande risco. "O STF e outras instituições ajudaram a proteger os brasileiros e barrar muitas, ainda que não todas, políticas antidireitos de Bolsonaro".
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