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- Publicada em 23 de Dezembro de 2020 às 11:49

Leite anuncia criação de novo Batalhão e do Comando do Policiamento de Choque

Estratégia de distribuição de novos soldados da Brigada foi apresentada em live na manhã desta quarta-feira (23)

Estratégia de distribuição de novos soldados da Brigada foi apresentada em live na manhã desta quarta-feira (23)


Reprodução/YouTube/Governo do Estado/JC
Juliano Tatsch
O governo do Estado apresentou na manhã desta quarta-feira (23) o planejamento estratégico para definir a distribuição dos 860 novos policiais militares que, desde a segunda-feira (21), reforçam o efetivo da Brigada Militar.
O governo do Estado apresentou na manhã desta quarta-feira (23) o planejamento estratégico para definir a distribuição dos 860 novos policiais militares que, desde a segunda-feira (21), reforçam o efetivo da Brigada Militar.
Dos novos soldados, 685 são homens e 175 são mulheres. A turma iniciou o curso de formação em 18 de maio – a previsão inicial era março, mas houve necessidade de adiamento em razão da pandemia de Covid-19.
Conforme o governo, os 860 soldados que passaram a fazer parte da tropa irão ser divididos para atuação em seis grupos:
  • Reforço do efetivo dos municípios integrantes do Programa RS Seguro
  • Reforço no Efetivo dos municípios com menos de cinco policiais militares
  • Reforço do efetivo dos Batalhões de Polícia de Choque e criação do 6º Batalhão de Polícia de Choque
  • Reforço do efetivo do Comando Rodoviário
  • Reforço de frações do Comando Ambiental
  • Reforço de efetivos para outros municípios em geral
O governador Eduardo leite saudou a aprovação, pela Assembleia Legislativa, da prorrogação do aumento do ICMS em 2021, ocorrida nesta terça-feira (23). “Diante da aprovação de ontem na Assembleia, confirmamos a manutenção do cronograma de chamamento de servidores de segurança. Em março teremos um chamamento e em novembro teremos outro”, disse Leite, apontando que os três chamamentos – o de agora e os dois do ano que vem – irão demandar mais de R$ 500 milhões em recursos para a folha de pagamento. “O equilíbrio fiscal é fundamental para prestarmos um serviço para que o estado seja mais seguro”, apontou.
O vice-governador e secretário de Segurança Pública, Ranolfo Vieira Júnior, salientou a importância de que a distribuição dos novos soldados seja dada de forma planejada. “Se fôssemos distribuir esse novo efetivo sem nenhuma estratégia, estaríamos mandando 1,6 brigadianos para cada município. Por isso a SSP, em conjunto com o comando da Brigada Militar, estabeleceu uma estratégia para a lotação desses novos servidores e, com isso, obtermos melhores resultados”, observou.
A grande novidade da apresentação foi o anúncio da criação do 6º Batalhão de Choque e do Comando de Policiamento de Choque da Brigada Militar e do Comando de Polícia de Choque.
O Comando de Polícia de Choque (CPChoque) irá coordenar todos os seis batalhões, tendo função semelhante ao do Comando Ambiental e ao do Comando Rodoviário. Conforme o comandante geral da Brigada, coronel Rodrigo Mohr Picon, a centralização traz uma série de benefícios, como a padronização do emprego, treinamento e operação das tropas, uma gestão centralizada da prevenção e repreensão aos fatos graves, como grandes assaltos que sitiam cidades e a centralização das atividades de logística, administrativa e de ações especializadas.
“Temos cinco batalhões de Choque comandados por cinco comandantes regionais diferentes. Com a criação do CPChoque, temos uma organização central do efetivo. É necessário para uma padronização do emprego, pois é uma tropa com treinamento e operação diferenciados”, destacou o coronel Mohr.
Já a criação do 6º Batalhão de Choque vem para suprir uma lacuna e responder a uma demanda antiga dos municípios da fronteira gaúcha. Com sede em Uruguaiana, o Batalhão terá uma função específica que o diferencia dos outros cinco existentes no Rio Grande do Sul. “O 6º BP Choque será um reforço importante no trato dos crimes do campo, na questão do abigeato. Será mais uma equipe tática com atribuição para combater esse tipo de crime naquela região”, enfatizou Ranolfo.
“A criação de novos batalhões de choque é uma estratégia de inteligência para termos forças para pronto emprego, distribuídas regionalmente”, completou Leite, lembrando que, desde o início do governo, o número de Batalhões de Choque dobrou, passando de três (Porto Alegre, Santa Maria e Passo Fundo), para seis (com o acréscimo dos batalhões da Serra, em Caxias do Sul, do Sul do Estado, em Pelotas, e, agora, da Fronteira, em Uruguaiana). “Com a criação do 6º batalhão, no máximo em uma hora e meia teremos força tática de pronto emprego para atuação em qualquer ponto do Estado”, completou Ranolfo.
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