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Geral

- Publicada em 23 de Novembro de 2020 às 19:38

TRF-4 mantém condenação de ex-reitor da Ulbra por lavagem de dinheiro

Ex-reitor da Ulbra foi condenado por lavagem de dinheiro desviado da instituição

Ex-reitor da Ulbra foi condenado por lavagem de dinheiro desviado da instituição


JOÃO MATTOS/JC
Por unanimidade, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) negou recurso de embargos de declaração e manteve a condenação por lavagem de dinheiro do ex-reitor da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), Ruben Becker, e de sua filha, Ana Lúcia Becker Giacomazzi. Ambos estão envolvidos no processo que apurou desvios de recursos da instituição.
Por unanimidade, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) negou recurso de embargos de declaração e manteve a condenação por lavagem de dinheiro do ex-reitor da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), Ruben Becker, e de sua filha, Ana Lúcia Becker Giacomazzi. Ambos estão envolvidos no processo que apurou desvios de recursos da instituição.
O julgamento da apelação criminal da ação ocorreu no mês de setembro e a confirmação da condenação foi dada pela Corte em 17 de novembro. No caso de Becker, permanece a pena de quatro anos e dois meses de prisão em regime semiaberto, sem a possibilidade de substituição por medidas restritivas de direitos. Já para Ana Lúcia, a decisão judicial manteve a condenação a quatro anos de reclusão em regime aberto, pena substituída por prestação de serviços comunitários e pagamento de multa no valor de R$ 45 mil.
O ex-reitor foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da Operação Kollector, que investigou o desvio de recursos da Ulbra. De acordo com a denúncia, ele e a filha lavaram dinheiro desviado da instituição, através da compra e venda de uma fazenda, da aquisição de veículos de luxo e de aplicações e movimentações financeiras por meio de uma conta bancária em nome de uma neta dde Becker.
O MPF também citou como prova dos atos ilícitos a grande quantia de dinheiro em espécie encontrada pela Polícia Federal na casa de Becker, em Canoas. Em janeiro de 2018, ele e a filha já haviam sido condenados em primeira instância, pela 7ª Vara Federal de Porto Alegre. Outras três pessoas que também haviam sido denunciadas foram absolvidas.
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