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- Publicada em 23 de Novembro de 2020 às 19:11

Fiocruz prevê vacinar 130 milhões contra a Covid-19 em 2021

Após o anúncio de eficácia da vacina produzida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aumentou a expectativa de vacinação dos brasileiros contra a Covid-19. Com isso, a previsão da instituição é de que sejam vacinados 65 milhões de pessoas no primeiro semestre do 2021 e outros 65 milhões já no segundo semestre. A expectativa é de que a vacinação inicie entre o fim de fevereiro e o início de março.
Após o anúncio de eficácia da vacina produzida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aumentou a expectativa de vacinação dos brasileiros contra a Covid-19. Com isso, a previsão da instituição é de que sejam vacinados 65 milhões de pessoas no primeiro semestre do 2021 e outros 65 milhões já no segundo semestre. A expectativa é de que a vacinação inicie entre o fim de fevereiro e o início de março.
Conforme a Fiocruz, o aumento de 30% no alcance da vacina ocorre porque a estratégia que se mostrou mais eficaz foi a de usar meia dose e não uma dose inteira na primeira etapa. Desde que começou a ser testada, a vacina de Oxford foi administrada de duas formas diferentes: na primeira delas, os voluntários receberam metade de uma dose e, um mês depois, uma dose completa. Nesse grupo de voluntários, a eficácia foi de 90%. Já no segundo grupo, que recebeu duas doses completas da vacina, a eficácia foi reduzida a 62%.
O vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger, se mostrou bastante confiante dos resultados até aqui alcançados. "O que nos deixa mais otimistas é que esse protocolo com eficácia de 90% traz um ganho de rendimento porque a primeira dose será com quantidade menor da vacina. E isso tem impacto muito significativo porque permite que o número de pessoas que vão receber cresça 30%".
A produção do imunizante pela Fiocruz e aplicação da vacina, no entanto, ainda dependem da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A AstraZeneca informou que se prepara para submeter imediatamente os resultados de eficácia às agências regulatórias ao redor do mundo, incluindo a Anvisa.
Antes, a expectativa, segundo Krieger, era de produzir 200 milhões de doses para vacinar 100 milhões de pessoas no Brasil. "Vamos conseguir produzir 260 milhões de doses e vacinar 130 milhões de brasileiros (em 2021)", afirmou Krieger. A estratégia de priorização de quem receberá a vacina ainda está sendo definida, mas é provável que sejam priorizadas as pessoas mais vulneráveis, como os idosos, e os profissionais de saúde.
Especialistas da instituição não descartam que a vacinação possa começar em regiões que estejam com altos números de infectados no momento em que o imunizante estiver, de fato, disponível. "A vacina pode ser usada para diminuir a propagação da doença (em uma determinada região), mas hoje, com a doença espalhada para todo o País, tende a ser (aplicada) nas populações mais vulneráveis, profissionais de saúde e, gradativamente, ser expandida de forma bastante significativa", explicou.
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