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- Publicada em 08 de Novembro de 2020 às 21:00

Prefeitura de Porto Alegre abre licitação para recuperação do Viaduto dos Açorianos

Estudos mostraram outros problemas além dos já identificados

Estudos mostraram outros problemas além dos já identificados


/JOYCE ROCHA/JC
Patrícia Comunello
Fechado há seis meses para o trânsito, o Viaduto dos Açorianos, uma das principais ligações da Zona Sul com o Centro de Porto Alegre, terá nesta segunda-feira (9) a abertura da licitação para contratar as obras de recuperação estrutural da ligação.
Fechado há seis meses para o trânsito, o Viaduto dos Açorianos, uma das principais ligações da Zona Sul com o Centro de Porto Alegre, terá nesta segunda-feira (9) a abertura da licitação para contratar as obras de recuperação estrutural da ligação.
O valor estimado da intervenção é de R$ 1,34 milhão, segundo o edital da concorrência publicado no Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa). Vai vencer a tomada de preços a empresa que oferecer o menor valor pelo serviço, atendendo às condições a serem cumpridas na execução. O prazo de execução será de seis meses, após a emissão da ordem de serviço. A expectativa é de contratação até fim de janeiro de 2021, para começo dos trabalhos. 
Em 10 de maio deste ano, a ligação foi interditada pela prefeitura devido a “graves anormalidades estruturais nos elementos do encontro Sul”. O viaduto, erguido em 1973 e que compõe um dos cartões postais da Capital, o Largo dos Açorianos, que passou por revitalização recente, apresenta sinais de desgaste por falta de manutenção ao longo de anos. 
São 202 metros de comprimento situado em parte da avenida Borges de Medeiros, com cinco vãos livres, duas pistas de rolamento, três faixas de tráfego em cada uma, além de passeios públicos em ambos os lados e um divisor físico de concreto entre as pistas.
Inspeções feitas em 2019 pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Smim) apontou que a estrutura apresentava problemas e precisaria sofrer melhorias. Estudos passaram a ser feitos e embasaram a decisão em maio devido a riscos associados às condições de escoramento da ligação. Com o bloqueio, o tráfego pesado, como de ônibus, e automóveis foi desviado, com mudança em sentidos nas vias de acesso.  
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Devido ao bloqueio por riscos da ligação, tráfego precisou ser desviado em maio na região. Fotos: Joyce Rocha/JC
O titular da Smim, Marcelo Gazen, explica que o estudo, que custou R$ 84,5 mil, foi revisado e aprovado por setores técnicos da pasta. "O relatório e projetos apontam que as patologias são reais e outras situações foram detectadas", comentou Gazen sobre a lista de ações que devem ser executadas por quem vencer a licitação. As especificações da intervenção estão no edital. 
Os estudos detectaram mais problemas. Foi constatado o entupimento dos drenos que fazem o escoamento da água das pistas, que terão de ser trocados. Os dois lados do viaduto (conexão centro-bairro e bairro-centro) apresentam deterioração.
Há rompimento de vigas nos dois encontros no centro de apoio, onde ficam as juntas de dilatação, que terão de ser substituídas. As lajes desse encontro terão de ser demolidas e refeitas.
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Fissuras e deterioração do pavimento estão entre problemas mais evidentes do viaduto da Capital
Em relação às lajes das pistas nos dois sentidos do trânsito apresentam deslocamento. Será preciso fazer a recuperação estrutural de pilares e vigas dos encontros, além de tratamento de fissuras e rachaduras em vários pontos e reforço da viga longitudinal central. O concreto da ligação será completamente recuperado, acrescenta a área técnica da Smim.
"Vai ser uma recuperação total do viaduto", resume Gazen.  
Outra ligação que terá lançamento de edital para obras, possivelmente esta semana, será o complexo de viadutos Jorge Alberto Mendes Ribeiro, que conecta as avenidas Protásio Alves, Carlos Gomes e tarso Dutra, na Zona Leste, que pode custar entre R$ 600 mil e R$ 700 mil, mas ainda não há um valor definido. 
O complexo também passou pela perícia técnica da Smim no ano passado. Será feita a recuperação do pavimento de concreto dos dois corredores de ônibus, segundo a secretaria.    
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