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Prefeitura analisa propostas para concessão de abrigos de ônibus em Porto Alegre
Empresa contratada terá 120 dias para instalar o primeiro abrigo, em abril de 2021
JOYCE ROCHA/JC
Adriana Lampert
A Prefeitura de Porto Alegre recebeu nesta sexta-feira (30) propostas de três empresas interessadas na concessão dos abrigos de ônibus da Capital. A Sessão ocorreu na Sala de Licitações da prefeitura, e o resultado deve ser revelado na semana que vem, por conta de um dos proponentes ter apresentado três projetos diferentes no mesmo envelope.
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A Prefeitura de Porto Alegre recebeu nesta sexta-feira (30) propostas de três empresas interessadas na concessão dos abrigos de ônibus da Capital. A Sessão ocorreu na Sala de Licitações da prefeitura, e o resultado deve ser revelado na semana que vem, por conta de um dos proponentes ter apresentado três projetos diferentes no mesmo envelope.
VÍDEO: como podem ser os novos abrigos de ônibus
"Isso tornou a sessão um pouco confusa, pois cada um deveria apresentar uma proposta", sinaliza o secretário de Parcerias Estratégicas, Thiago Barros Ribeiro. "Devido a isso, a comissão de análise achou melhor julgar com calma, mas acho que este projeto tende a ser desclassificado", pondera o gestor. "Não seria justo com os demais, uma vez que ele apresentou concomitantemente um volume menor e outro maior que os demais."
Propostas foram recebidas em sessão na Sala de Licitações da prefeitura. Foto Maria Ana Krack/PMPA/JC
A oferta do contrato partia de um mínimo de 1.144 abrigos em 813 paradas de ônibus, podendo chegar a um máximo de 5.325 abrigos em 4.163 paradas. Entre as empresas concorrentes, a Clear Chanel, que já é parceira do Município na instalação dos novos relógios digitais, apresentou uma proposta de 1.221 abrigos. Já o consórcio Inova Poa, liderado pela paulista Eletromídia, propôs a construção de 1.507 abrigos. Sujeita a ser desclassificada, a empresa All Space apresentou três números distintos: 1.150, 1.640 e 1.820.
"Pelo que conheço de editais, tudo indica que esta última será desclassificada e o segundo proponente irá vencer, por conta dos critérios de seleção (maior número de abrigos propostos)", adianta o secretário. Mas a decisão final é da comissão."
Em contrapartida ao investimento, o parceiro privado poderá fazer a exploração publicitária dos espaços. O período de concessão previsto é de 20 anos e o investimento, de R$ 29 milhões. Os custos de manutenção desses abrigos pela concessionária é estimado em R$ 339 milhões.
O edital contempla dois modelos: o abrigo tipo A, com quatro assentos e três tomadas USB, e o tipo B, com três assentos disponíveis. Ambos terão piso tátil (para acessibilidade de pessoas com deficiência visual), iluminação com led, três tomadas para carregar celular (com entrada USB), cobertura e proteção lateral para vento e chuva, informações sobre circulação e atendimento, além de três faces publicitárias. Nos corredores, será possível a colocação de totens separados dos abrigos.
O modelo também prevê a instalação de 100 câmeras de monitoramento, que auxiliarão no cercamento eletrônico, e 150 painéis para informações de próximas chegadas dos ônibus. A cada dez abrigos adicionais, um painel de próxima chegada deverá ser instalado. A concessão irá atender o Centro Histórico, regiões mais periféricas, locais de visibilidade e alta demanda, além de grandes avenidas e os corredores de ônibus das avenidas Osvaldo Aranha e Protásio Alves. O prazo máximo para a instalação de todos os abrigos será de cinco anos após ser firmado o contrato.
Após o anúncio do vencedor, a próxima etapa do edital é conferir se a empresas está habilitada, a partir dos documentos apresentados. "Caso se confirme que o segundo proponente está apto, serão 363 abrigos a mais que o estabelecido pela prefeitura, o que é muito bom, uma vez que se tem um ágio de 30%", considera Ribeiro. "Todos serão erguidos sem gastos da prefeitura", finaliza. Depois da habilitação de documentos, a expectativa é que ocorra a assinatura de contato em dezembro deste ano. Após contratada, a empresa terá 120 dias para instalar o primeiro abrigo, em abril de 2021.
"Com este edital conseguimos fechar em um ano e meio, a trinca de mobiliário urbano, com instalação de 40 (de um total de 168 previstos) relógios de rua; 5 mil placas de ruas e contando com os abrigos de ônibus (a partir do ano que vem)", vislumbra o secretário.