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Meio ambiente

- Publicada em 29 de Outubro de 2020 às 21:34

Em três meses, Porto Alegre já plantou mais de 1,1 mil mudas de árvores

Avenida Diário de Notícias foi umas das que recebeu mudas de árvores nativas

Avenida Diário de Notícias foi umas das que recebeu mudas de árvores nativas


JOYCE ROCHA/JC
Passados pouco mais de três meses do início do projeto de plantio georreferenciado de árvores em Porto Alegre, a cidade já contabiliza 1.190 mudas plantadas entre vias públicas e áreas de preservação permanente, de um total de 1.865 previstos em julho deste ano pela prefeitura da Capital.
Passados pouco mais de três meses do início do projeto de plantio georreferenciado de árvores em Porto Alegre, a cidade já contabiliza 1.190 mudas plantadas entre vias públicas e áreas de preservação permanente, de um total de 1.865 previstos em julho deste ano pela prefeitura da Capital.
Os plantios realizados até o momento foram no Trecho 3 da Orla do Guaíba, praça Jornalista Orlando Loureiro, nas avenidas Voluntários da Pátria, José Silva, Grécia, Diário de Notícias, Wenceslau Escobar, Amynthas Jaques de Moraes, e nas ruas Júlio Juraci da Luz, Jaques Machado, Ely Leite Urdapilleta, Irmão Félix Roberto e Martins Silva. É a primeira vez na história da cidade que a execução desse tipo de serviço é feita por uma empresa especializada em plantar e acompanhar de forma planejada a evolução das mudas. O projeto é coordenado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Smams) e feito pela empresa Engemaia Cia. Ltda., vencedora da licitação na modalidade pregão eletrônico.
De acordo com a Smams, a previsão atual é de que sejam plantadas entre 1.500 e 1.700 mudas, uma vez que o prazo do contrato com a empresa terceirizada termina no dia 19 de novembro. A diferença deste tipo de plantio para os outros que vinham sendo feitos em gestões anteriores, segundo a pasta, está no planejamento e no uso da tecnologia. Isto é, o novo modelo tem como objetivo a ampliação da cobertura de copa, possibilitando o incremento de serviços ecossistêmicos e a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. Além disso, utiliza o geoprocessamento como ferramenta para determinar áreas prioritárias de ação, buscando a árvore certa para o lugar certo e levando em consideração também as árvores viárias (aquelas inserida em calçadas ou canteiros).
A ideia desse modelo, conforme a pasta, é de selecionar espécies mais adaptadas aos diferentes tipos de solo encontrados no município, buscando a biodiversidade dentro dos bairros, projetando canteiros permeáveis com dimensões compatíveis ao porte da árvore, por exemplo. "Com a implantação do banco de dados de árvores georreferenciadas, é possível realizar o acompanhamento do desenvolvimento das árvores", disse a Smams em nota.

Espécies utilizadas até o momento

Ipês-da-várzea (Handroanthus umbellatus);
Paus-tamanco (Dendropanax cuneatus);
Aroeiras-salso (Schinus molle);
Aroeiras vermelha (Schinus terebinthifolius);
Jerivás (Syagrus romanzoffiana);
Ipês-roxo (Handroanthus heptaphyllus);
Camboins (Myrciaria floribunda);
Corticeiras-da-serra (Erythrina falcata);
Corticeiras-do-banhado (Erythrina crista-galli);
Murtas (Blepharocalyx salicifolius);
Butizeiros (Butia capitata);
Topetes-de-Cardial (Calliandra sp.);
Guabirobinhas (Campomanesia rhombea);
Tarumãs-do-banhado (Citharexylum montevidense);
Timbaúvas (Enterolobium contortisiliquum);
Cocões (Erythroxylum argentinum);
Carrapatos (Myrrhinium atropurpureum);
Capororocas-do-brejo (Myrsine laetevirens);
Matas-olho (Pouteria salicifolia);
Araçás (Psidium cattleianum);
Leiteiros (Sapium glandulosum);
Branquilhos (Sebastiania commersoniana);
Dedaleiros (Lafoensia vandelliana);
Cancorosa de Três Pontas (Jodina rhombifolia);
Maria Mole (Guapira oposita);
Pau Gambá (Albizia edwalli);
Farinha Seca (Banara parvifolia);
Catiguá (Trichilia clausseni);
Capororocão (Myrsine umbellata);
Camboim (Myrciaria sp);
Guamirim (Myrcia selloi);
Camboatá Branco (Matayba eleagnoides);
Coração de Negro (Maytenus cassineformis);
Figueira da Folha Miúda (Ficus cestrifolia);
Figueira do Mato (Ficus luschnatiana);
Guaçatunga (Casearia decandra);
Carne de Vaca (Styrax leprosus);
Pitanga do Mato (Myrcia palustres);
Camboatá Vermelho (Cupania vernalis);
Guamirim (Eugenia uruguayensis);
Tarumã Preto (Vitex megapotamica);
Bacopari (Garcinia gardneriana);
Guabijú (Myrcianthes pungens);
Grandiúva (Trema micranta);
Tanheiro (Alchornea triplinervea);
Chal Chal (Allophylus edulis);
Sobragi (Colubrina glandulosa);
Aguaí da Serra (Crysophylum gonocarpum);
Branquilho (Sebastiania comersoniana);
Guamirim Uvá (Myrcia glabra);
Sibipirunas (Poincianella pluviosa);
Angelim doce (Andira fraxinifolia);
Cassia-rosa (Cassia grandis);