Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 16 de Outubro de 2020 às 17:33

Prefeitura de Porto Alegre vai recorrer de liminar que impede demissões no Imesf até dezembro

Trabalhadores ainda ligados ao Instituto fizeram greve esta semana contra os desligamentos

Trabalhadores ainda ligados ao Instituto fizeram greve esta semana contra os desligamentos


SINDISAUDE/DIVULGAÇÃO/JC
A prefeitura de Porto Alegre informou nesta sexta-feira (16) que vai recorrer da decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-4) que proibiu as demissões de trabalhadores ligados ao Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família até dezembro deste ano. O município considerou a decisão "danosa à população de Porto Alegre". 
A prefeitura de Porto Alegre informou nesta sexta-feira (16) que vai recorrer da decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-4) que proibiu as demissões de trabalhadores ligados ao Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família até dezembro deste ano. O município considerou a decisão "danosa à população de Porto Alegre". 
Em nota, a prefeitura afirmou que vai recorrer da liminar "por entender que o TRT-4 desconsiderou a transição complexa, já em andamento, como também não avaliou o impacto econômico ao orçamento municipal, justamente em período de pandemia, momento em que houve relevante perda de arrecadação". 
A prefeitura alega que os cofres municipais serão impactados em R$ 20 milhões no custeio, valor equivalente a 22% do valor líquido de toda a folha de pagamento da Capital, que é de R$ 85 milhões. Além disso, segundo a prefeitura, somente 25 das 135 Unidades de Saúde da Capital ainda são atendidas pelo Imesf. No fim de setembro, a prefeitura anunciou a transferência da gestão de 103 unidades básicas de saúde para a gestão privada.
Antes da decisão do TRT-4, os funcionários do Imesf estavam em greve na Capital desde quarta-feira (14). A mobilização envolveu diretamente o atendimento básico de saúde da população, que chegou a a afetar o atendimento a 27 mil moradores nessa quinta, segundo a prefeitura. 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO