Nos últimos dias, moradores do Centro Histórico de Porto Alegre têm notado a presença de equipes da prefeitura realizando ações de poda e supressão de galhos e árvores. A ação tem gerado reclamações de pessoas que consideram os cortes desnecessários. Conforme a prefeitura da Capital, porém, nenhum vegetal foi suprimido ou podado sem que uma análise técnica tenha sido realizada.
A prefeitura, por intermédio da Secretaria de Municipal de Serviços Urbanos (SMSUrb), afirma que todas as intervenções realizadas na região central da cidade – principalmente nas proximidades da rua Demétrio Ribeiro – estão se dando em atendimento a solicitações protocoladas pela própria população no serviço de atendimento 156.
As equipes, questão trabalhando, seguirão por mais alguns dias na região até executar todo o trabalho. De acordo com a SMSUrb, estão sendo realizados serviços de poda relacionados a reequilíbrio, retirada de risco de queda, retirada de erva de passarinho e afastamento de vegetação de prédios e da rede elétrica.
As intervenções “contam com acompanhamento técnico e tem laudo de vistoria prévia antes dos serviços”, afirma a secretaria, por meio de sua assessoria de imprensa. Conforme a prefeitura, todas as intervenções têm laudo técnico assinado por engenheiro agrônomo ou biólogo. A intensificação das operações também se deu em razão da menor quantidade de pessoas circulando nas ruas, esclarece a prefeitura.
A Chronos Engenharia assinou contrato por um ano, renovável por até cinco anos, com valor anual de R$ 3,3 milhões. De acordo com a prefeitura, antes do contrato, eram realizadas cerca de 400 a 500 intervenções por mês. Após, com aumento de maquinário e equipes, o número de atendimentos chega a quase 2 mil por mês.
A população pode realizar o pedido de intervenção da prefeitura para podas e supressões de vegetais por meio do telefone 156 e através do aplicativo Eu Faço Poa, no qual pode, inclusive, anexar fotos das árvores e galhos.