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habitação

- Publicada em 18 de Setembro de 2020 às 17:54

Prefeitura assina financiamento para construir 540 moradias zona Sul de Porto Alegre

Iniciativa faz parte de projeto que busca reassentar famílias das margens do Arroio Cavalhada

Iniciativa faz parte de projeto que busca reassentar famílias das margens do Arroio Cavalhada


Divulgação/SMPG/JC
Mais de duas mil pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade às margens do Arroio Cavalhada, na zona Sul de Porto Alegre, terão um novo lar. O financiamento com a Caixa Econômica Federal que irá viabilizar o projeto foi assinado na tarde desta sexta-feira (18) em coletiva com a secretária de Planejamento e Gestão da Capital, Juliana Castro, o secretário de Desenvolvimento Social e Esporte, Mario Marchesan, e o diretor-geral do Departamento Municipal de Habitação (Demhab), Emerson Corrêa. Ao total, serão construídas 540 moradias em três empreendimentos nos bairros Cristal e Camaquã. A previsão de entrega é para julho de 2023.
Mais de duas mil pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade às margens do Arroio Cavalhada, na zona Sul de Porto Alegre, terão um novo lar. O financiamento com a Caixa Econômica Federal que irá viabilizar o projeto foi assinado na tarde desta sexta-feira (18) em coletiva com a secretária de Planejamento e Gestão da Capital, Juliana Castro, o secretário de Desenvolvimento Social e Esporte, Mario Marchesan, e o diretor-geral do Departamento Municipal de Habitação (Demhab), Emerson Corrêa. Ao total, serão construídas 540 moradias em três empreendimentos nos bairros Cristal e Camaquã. A previsão de entrega é para julho de 2023.
O projeto faz parte do Programa Pró Moradia, do governo federal, que busca ajudar famílias em situação de risco social a conseguir melhores condições de habitação e de vida através de recursos oriundos do FGTS. Em Porto Alegre, o projeto tramita há 11 anos para reduzir o déficit habitacional. A obra que irá garantir um novo lar para 2.160 pessoas das vilas Icaraí I, Nossa Senhora das Graças e Ângelo Corso está prevista para iniciar em maio de 2021.
Um dos empreendimentos, com 200 unidades, será na Rua Coronel Glaudino. Os outros dois, Tamandaré 1 e Tamandaré 2, terão, respectivamente, 160 e 180 unidades e estarão localizados próximos a Rua Nossa Senhora das Graças, no bairro Cristal. “São 540 moradias proporcionando habitação de qualidade e melhorando a situação sanitária e socioeconômica dessas pessoas, porque junto desse projeto tem também um trabalho social. Vamos tirar elas de um lugar insalubre e levar para um local onde elas terão mais oportunidades”, defende Corrêa.
O secretário Marchezan também lembra que o projeto já ajudou outras 250 famílias. “Essas 540 unidades estão somadas a outras 250 famílias que já foram atendidas com o bônus moradia com a compra assistida e que optaram por não aguardar a construção dos empreendimentos”, explica. Segundo ele, são 900 famílias sendo retiradas das margens do Arroio Cavalhada. “Isso faz parte de um projeto mais amplo, que visa despoluir e dar tratamento ao Arroio Cavalhada, melhorando, assim, a condição de saneamento do lago Guaíba”, acrescenta ele.
Marchezan afirma que a ideia é trabalhar para que os empreendimentos sejam entregues o mais rápido possível. De acordo com o Gerente Executivo de Governo da Caixa Econômica Federal, da Filial de Porto Alegre, Iuri Jadovski, ainda que exista a possibilidade de antecipar a entrega, isso implicaria em reprogramação orçamentária e financeira. “Esses são os prazos e valores previstos no cronograma. Um novo cronograma pode ser estabelecido, mas também, caso algum conjunto fique pronto antes do prazo, ele já pode começar a ser habitado, sem necessidade de esperar o fim do contrato.”
Dos R$ 64,7 milhões investidos, Côrrea explica que mais de um milhão será destinado para um trabalho social com as famílias reassentadas. “Parte desse contrato vai para a parte do trabalho técnico social, que é dar cursos e qualificar o local para eles, com questões de educação ambiental, patrimonial e condominial, já que agora eles vão conviver em condomínios.” Então, além da licitação para a construção, o diretor-geral do Demhab explica que também haverá um edital para a realização desse trabalho social.