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- Publicada em 14 de Setembro de 2020 às 21:16

Infiltração ameaça estrutura da escola Emílio Meyer, no bairro Medianeira, em Porto Alegre

Smed informou que vai visitar a instituição de ensino nesta terça-feira para avaliar situação

Smed informou que vai visitar a instituição de ensino nesta terça-feira para avaliar situação


ESCOLA EMILIO MEYER/DIVULGAÇÃO/JC
Gabriela Porto Alegre
Goteiras, poças d'água nos corredores e paredes mofadas. Essa tem sido a realidade da Escola Municipal de Ensino Médio Emílio Meyer, no bairro Medianeira, em Porto Alegre. A falta de melhorias ameaça não só a estrutura física da escola, mas a integridade física de alunos, professores e terceirizados.
Goteiras, poças d'água nos corredores e paredes mofadas. Essa tem sido a realidade da Escola Municipal de Ensino Médio Emílio Meyer, no bairro Medianeira, em Porto Alegre. A falta de melhorias ameaça não só a estrutura física da escola, mas a integridade física de alunos, professores e terceirizados.
O problema, que não é recente, já foi informado à Secretaria Municipal da Educação (Smed) em pelo menos três ocasiões. No entanto, conforme o presidente do conselho escolar da Emílio Meyer, Rafael Leal Silva, a promessa de conserto do telhado segue sem solução. "A escola vem enfrentando há pelo menos 8 anos esse problema. Estou há 3 anos na escola, mas ouço que isso já vem de duas gestões. Nos prometeram que isso teria fim, mas até agora nada".
Conforme Silva, diferentes gestões da escola chegaram a solicitar que a prefeitura promovesse obras no local, a fim de evitar maiores riscos. "Pelo menos três diretores já solicitaram", garantiu. Como o pedido não foi atendido, a escola buscou o apoio de vereadores para que a solicitação chegasse à pasta responsável.
Na sexta-feira (11), o vereador Alex Fraga (Psol) protocolou um pedido de providências para cobrar que a Smed realize reformas urgentes no teto da escola. "No segundo semestre de 2018 publicamos um relatório sobre as escolas municipais e os problemas que elas vinham enfrentando. Na época, identificamos na Emílio Meyer problemas na estrutura do telhado e a obstrução de calhas. As demandas foram encaminhadas à Smed e à Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov), mas nenhuma ação foi tomada pela prefeitura", comentou.
Segundo o vereador, o pedido de providências não determina um prazo para que a solicitação seja cumprida. “Enquanto vereador, podemos fazer pedidos e sugestões, mas infelizmente não temos poder para impor atividades ou práticas para o Executivo”, disse.
Ainda assim, Fraga manifestou sua expectativa para que o município promova as reformas necessárias no espaço. “Devido à gravidade do problema, esperamos que haja celeridade para o enfrentamento disso. Se tivermos intenção de retorno das aulas presenciais, é preciso que as reformas sejam feitas, porque é inaceitável expor alunos e professores a essa situação crítica”.
Por intermédio de sua assessoria de imprensa, a Smed informou que “ainda não recebeu o pedido de providências”, mas que nesta terça-feira (15), “uma equipe de obras vai até o local para ver o que houve, independentemente desse pedido que a Câmara ainda não mandou”.
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