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Geral

- Publicada em 31 de Agosto de 2020 às 13:18

A cada 3,1 testes RT-PCR, um dá positivo no Rio Grande do Sul

No Brasil, são necessários 2,7 testes moleculares para que um dê positivo para a doença

No Brasil, são necessários 2,7 testes moleculares para que um dê positivo para a doença


MOHD RASFAN/AFP/JC
Juliano Tatsch
A testagem em massa da população é considerada um dos principais modos de se ter uma imagem mais coerente com a realidade quando se fala em um cenário de pandemia como o atual. E, dos testes para detecção do novo coronavírus, o mais confiável é o do tipo RT-PCR. No Rio Grande do Sul, até o momento, já foram 193.468 desses exames, dos quais 61.754 deram positivo para a Covid-19. Ou seja, a cada 3,1 testes realizados, um deu positivo para a doença.
A testagem em massa da população é considerada um dos principais modos de se ter uma imagem mais coerente com a realidade quando se fala em um cenário de pandemia como o atual. E, dos testes para detecção do novo coronavírus, o mais confiável é o do tipo RT-PCR. No Rio Grande do Sul, até o momento, já foram 193.468 desses exames, dos quais 61.754 deram positivo para a Covid-19. Ou seja, a cada 3,1 testes realizados, um deu positivo para a doença.
O número alto de confirmações de contaminação por meio do exame laboratorial coloca o Estado no nível mais alto de confirmação na plataforma Our World in Data, da Universidade de Oxford, da Inglaterra. Para se ter uma ideia, os Estados Unidos, país mais afetado pela pandemia em todo o mundo, testam 17,1 pessoas até obter um resultado positivo.
No Brasil, até o dia 22 de agosto, conforme o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, foram realizados 2.307.575 exames moleculares para detecção da Covid-19. Destes, 827.630 deram positivos – a cada 2,7 testes, um confirmou a doença.
Na América do Sul, o painel da Our World in Data também aponta Argentina (1,7 testes para cada positivo), Bolívia (2,1 testes por positivo) e Colômbia (3 testes por positivo) no grupo com maior percentual de confirmações em relação aos exames feitos. No Paraguai, são necessários 5,2 RT-PCR para um diagnóstico confirmado e, no Chile, 15,4 testes por positivo. O vizinho Uruguai é, dos países com dados disponíveis na plataforma, o que tem o mais baixo índice, sendo necessários 233,7 exames para que um aponte infecção pelo novo coronavírus.
Na Europa, Croácia e Ucrânia são os países que precisam testar menos até que um caso aponte contaminação. Em contrapartida, Finlândia e Letônia são as nações que testam mais até encontrar uma confirmação.

Quantos testes cada país precisa fazer para que tenha um caso positivo de Covid-19

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Uma leitura que pode ser feita dos dados diz respeito a quem está sendo submetido aos exames. No caso do Rio Grande do Sul e do Brasil, as altas taxas indicam baixa testagem, sendo ela realizada, principalmente, em pacientes com manifestações mais severas da doença. Em razão disso, quase todos os testes realizados apontam o contágio.
O teste RT-PCR (molecular) detecta o material genético do vírus e mostra se uma pessoa está infectada com o SARS-CoV-2. O teste rápido (sorológico), por sua vez, detecta anticorpos contra o vírus, apontando se uma pessoa teve uma infecção recente ou passada.
A Organização Mundial da Saúde não considera os testes rápidos como exames de diagnóstico. O Ministério da Saúde, por sua vez, classifica, em seus boletins epidemiológicos, o teste rápido como uma “ferramenta para auxílio no diagnóstico da doença por infecção por coronavírus”, mas não definitivos a respeito do contágio ou não. “Resultados negativos não excluem a infecção por SARS-CoV2 e resultados positivos não podem ser usados como evidência absoluta de SARS-CoV2”, diz o documento.
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