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Porto Alegre pode ampliar número de fiéis em cultos de igrejas
No começo da pandemia, templos sofreram fiscalização por funcionar quando era proibido
Alex Rocha/PMPA/JC
Lideranças religiosas pediram, nesta sexta-feira (28) em videoconferência com o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, a ampliação do número de fiéis em cultos das igrejas. Pelas regras da pandemia em vigor na Capital, os templos podem receber até 30 pessoas por celebração. Os cultos voltaram a ser permitidos no dia 11, com decreto que reabriu comércio, academias e permitiu atendimento presencial.
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Lideranças religiosas pediram, nesta sexta-feira (28) em videoconferência com o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, a ampliação do número de fiéis em cultos das igrejas. Pelas regras da pandemia em vigor na Capital, os templos podem receber até 30 pessoas por celebração. Os cultos voltaram a ser permitidos no dia 11, com decreto que reabriu comércio, academias e permitiu atendimento presencial.
O prefeito acenou para mudanças nos limites ao observar que a estabilização de casos do novo coronavírus e nas UTIs está se firmando. O cenário é reforçado pelo comitê de enfrentamento com integrantes da Saúde.
Além da maior tolerância ao fluxo em templos, Marchezan projetou que pretende "fazer anúncios de retorno de algumas atividades" na próxima semana. Decreto dessa quinta-feira (27) permitiu o funcionamento de feiras de rua e velórios de pessoas que morrem pela Covid-19.
"Essa retomada com percentual maior seria feita com todo o cuidado, orientando para não ter crianças e grupos de risco", diz Isaías Figueiró, presidente da Igreja Evangélica Encontros de Fé. Os líderes evangélicos citaram que apenas Porto Alegre, entre capitais, mantém limite de 30 pessoas em cultos. Nas demais e em cidades da Região Metropolitana, o limite é de 30% da capacidade.
O prefeito se reuniu com lideranças religiosas de diversos matizes, desde africano ao católico e evangélico. A proposta de ampliação será levada ao comitê da pandemia na segunda-feira (31). Tudo vai depender se a evolução dos dados do novo coronavírus mantiver a condição atual.
"Temos um platô ou até queda. Há uma certa estabilização, mas sem uniformidade", definiu Marchezan. "Isso nos deu nos últimos dias uma boa perspectiva de futuro", avaliou o chefe do Executivo municipal.
O setor encaminhou sugestões de ampliação da capacidade, adotando uma taxa de ocupação e não número absoluto como é agora, chegando a indicar a proporção de pessoas.