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- Publicada em 21 de Agosto de 2020 às 03:00

Porto Alegre tem queda de internações em UTI e de óbitos referentes ao coronavírus

Capital teve diminuição no número de pessoas em UTI na última semana

Capital teve diminuição no número de pessoas em UTI na última semana


/SILVIO AVILA/AFP/JC
Juliano Tatsch
Em cinco meses e 12 dias de pandemia na cidade, Porto Alegre contabiliza 18.704 casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus e 561 óbitos causados pela Covid-19. O vírus segue presente no dia a dia da cidade, que tenta retomar uma normalidade que não é a mesma de antes da chegada do Sars-Cov-2. Ainda que os números de novos casos, óbitos e hospitalizações sigam altos e indiquem que os cuidados e restrições, assim como o isolamento social, devam continuar, sinais apontam para queda na velocidade do avanço, o que pode significar que um cenário melhor está no horizonte.
Em cinco meses e 12 dias de pandemia na cidade, Porto Alegre contabiliza 18.704 casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus e 561 óbitos causados pela Covid-19. O vírus segue presente no dia a dia da cidade, que tenta retomar uma normalidade que não é a mesma de antes da chegada do Sars-Cov-2. Ainda que os números de novos casos, óbitos e hospitalizações sigam altos e indiquem que os cuidados e restrições, assim como o isolamento social, devam continuar, sinais apontam para queda na velocidade do avanço, o que pode significar que um cenário melhor está no horizonte.
Nas últimas quatro semanas, transcorridas entre os dias 22 de julho e 19 de agosto, o número de pacientes com diagnóstico confirmado para Covid-19 internados em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) na Capital aumentou 15%, passando de 286 para 329.
Ao se separar a análise por semanas, percebe-se um crescimento variável das hospitalizações na cidade durante os primeiros 21 dias, e uma redução do número nos últimos 7 dias.
Nos primeiros sete dias do período, compreendidos entre 22 e 29 de julho, o aumento de internações em UTIs foi de 5,5%. Na semana seguinte, entre os dias 29 de julho e 5 de agosto, o acréscimo foi maior: 7,2%. Avançando no mês, entre 5 e 12 de agosto, o aumento de pessoas em leitos intensivos em razão do novo coronavírus ficou em 4,6%. Na última semana, veio a boa notícia. O número de pacientes internados em UTI diminuiu ao invés de aumentar. Foram 2,9% menos pacientes com a doença internados.
A redução no crescimento na penúltima semana e a diminuição no número de internados na última dão indícios de que o ritmo das internações está, de fato, caindo. No Rio Grande do Sul, o quadro é semelhante, com uma diminuição na velocidade de casos graves mais sustentada, ainda que lenta.
No que diz respeito aos óbitos relacionados à Covid-19, a constatação vai no mesmo sentido. E mais positiva. Porto Alegre tem tido uma queda consolidada no avanço das mortes causadas pela doença.
No último mês, a cidade passou de 263 para 561 mortes - aumento de 113,3%. Desmembrando o período em semanas, entretanto, nota-se que o ritmo do crescimento vem caindo, principalmente nos últimos 14 dias. Entre 22 e 29 de julho, o acréscimo foi de 29,6%. Nos sete dias posteriores, entre 29 de julho e 5 de agosto, o total de mortes cresceu 27,2%. A redução se acentuou entre 5 e 12 de agosto, com o percentual de aumento de óbitos sendo de 18,2%. Na última semana, o índice diminuiu ainda mais, ficando em 9,3%.
Já no que diz respeito aos novos casos confirmados, houve um aumento de 96,9% no período de quatro semanas, passando de 9.495 a 18.704.
Esse indicador, porém, é mais difícil de ser usado como balizador de uma tendência da pandemia na medida em que é influenciado por, pelo menos, duas variáveis. Uma delas é uma maior testagem da população, coisa que ocorreu a partir de meados de julho. A outra é própria disseminação do vírus, com uma propagação mais ampla da doença. Como é praticamente impossível definir qual a influência de um ou do outro fator, não é possível determinar um cenário com base no número de casos diagnosticados.
 
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