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Coronavirus

- Publicada em 14 de Agosto de 2020 às 10:38

RS tem crescimento da letalidade hospitalar por Covid-19

Nesta segunda-feira, o número de novas infecções notificadas foi de 16.347, o menor desde 2 de janeiro deste ano

Nesta segunda-feira, o número de novas infecções notificadas foi de 16.347, o menor desde 2 de janeiro deste ano


MAURO PIMENTEL/AFP/JC
Juliano Tatsch
Com um aumento de casos de 39,6% e de óbitos de 41,5% nas últimas duas semanas, o Rio Grande do Sul vê a pandemia do novo coronavírus manter força e, inclusive, se intensificar em meio à reabertura das atividades econômicas na maior parte das cidades, com flexibilizações no modelo de distanciamento controlado do governo do Estado, com o compartilhamento do modelo com as prefeituras. Atualmente, o são 92.810 casos confirmados da doença e 2.584 óbitos em território gaúcho.
Com um aumento de casos de 39,6% e de óbitos de 41,5% nas últimas duas semanas, o Rio Grande do Sul vê a pandemia do novo coronavírus manter força e, inclusive, se intensificar em meio à reabertura das atividades econômicas na maior parte das cidades, com flexibilizações no modelo de distanciamento controlado do governo do Estado, com o compartilhamento do modelo com as prefeituras. Atualmente, o são 92.810 casos confirmados da doença e 2.584 óbitos em território gaúcho.
Junto dessa amplificação o cenário macro, estão os microdados, que apresentam detalhes importantes acerca do cenário. Conforme o último boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde (SES-RS) na quarta-feira (12), o Estado tem visto uma “clara tendência de crescimento da letalidade hospitalar por Covid-19”, ficando acima de 40% nas últimas semanas epidemiológicas, se aproximando de 50% na semana 32.

Crescimento da letalidade hospitalar no Rio Grande do Sul por semana epidemiológica (SE)

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De acordo com a SES-RS, dos 9.329 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) hospitalizados confirmados para Covid-19 até o fim da semana epidemiológica (SE) 32, no dia 8 de agosto, 35% necessitaram de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 22% de suporte ventilatório invasivo. Até o dia 10 de agosto, 21% do total de casos ainda não possuíam desfecho da hospitalização.
Até o dia 8 de agosto, 34,9% dos óbitos causados pelo novo coronavírus foram de pessoas que se hospitalizaram, mas não passaram por UTI. Além disso, 4,1% das vítimas fatais sequer foram hospitalizadas.
No total, desde o início da pandemia no Estado, a taxa de letalidade hospitalar foi de 31%. Ou seja, a cada 100 pessoas que foram hospitalizadas por Covid-19, 31 faleceram em razão da doença. Já a taxa de letalidade entre internações em UTIs é consideravelmente maior, chegando a 59% - 59 óbitos a cada 100 internações em leitos intensivos.

PERFIL DOS CASOS

No Rio Grande do Sul, 52% dos casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus são de mulheres e 48%, de homens. Entretanto, os homens são responsáveis ela maior parte dos casos graves. “A frequência de hospitalizações por SRAG confirmadas para Covid-19 foi 21% maior para o sexo masculino. Para óbitos, esta diferença relativa foi de 32%”, aponta o boletim epidemiológico.
Em relação à faixa etária, o levantamento aponta que “o risco para casos graves se eleva de forma contínua com o aumento da idade”. Os idosos (60 anos e mais), em comparação com os não idosos, apresentam risco relativo de 5,3 para hospitalizações, de 7,7 para internação em UTI e de 18,1 para óbito.

Incidência de hospitalizações, internações em UTI e óbitos segundo faixa etária

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Dentre as hospitalizações com diagnóstico confirmado para a doença, 72% das pessoas apresentaram pelo menos uma comorbidade. Quando se consideram apenas os idosos, essa prevalência cresce para 85%.
Por outro lado, 43% dos hospitalizados com menos de 60 anos de idade não relataram problemas prévios de saúde. Entre as pessoas que morreram, a presença de ao menos uma comorbidade chega a 92%.
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