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Geral

- Publicada em 29 de Julho de 2020 às 15:41

Acampamento da Semana Farroupilha não será realizado no Parque Harmonia

Evento raiz do tradicionalismo atraiu mais de um milhão de visitantes em 2019 no Harmonia

Evento raiz do tradicionalismo atraiu mais de um milhão de visitantes em 2019 no Harmonia


MARIANA CARLESSO/JC
Patrícia Comunello
Um dos eventos mais raízes do Rio Grande do Sul, cujo palco é Porto Alegre, o Acampamento Farroupilha não vai ter os festejos presenciais em 2020 devido às restrições para aglomerações adotadas no combate à pandemia do novo coronavírus. A informação é da Secretaria Municipal da Cultura. A suspensão ainda terá de ser oficializada. A pasta vai chamar reunião com representantes do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) para definir uma programação virtual alternativa.
Um dos eventos mais raízes do Rio Grande do Sul, cujo palco é Porto Alegre, o Acampamento Farroupilha não vai ter os festejos presenciais em 2020 devido às restrições para aglomerações adotadas no combate à pandemia do novo coronavírus. A informação é da Secretaria Municipal da Cultura. A suspensão ainda terá de ser oficializada. A pasta vai chamar reunião com representantes do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) para definir uma programação virtual alternativa.
O Acampamento Farroupilha ocorreria no Parque Harmonia, próximo ao Centro Histórico, que está incluído na concessão do trecho 1 da orla do Guaíba, com propostas a serem entregues até 31 de agosto. Mais de um milhão de pessoas passaram pelas instalações na edição de 2019, segundo a 1ª Região Tradicionalista, uma das organizadoras.
A região aguarda a agenda com a prefeitura para alinhar as alternativas do evento. A 1ª Região tem 150 entidades tradicionalistas e 150 piquetes filiados oriundos de 11 cidades da Região Metropolitana. A secretaria diz que quer discutir um plano de ações. Mais de 340 piquetes acampariam normalmente no Harmonia.   
O coordenador da 1ª Região do MTG, Edson da Silva fagundes, diz que o segmento detectou, em março, que não haveria condição sanitária para promover o evento. Uma consulta virtual apurou a opinião dos piquetes e "99%", garantiu Fagundes, indicaram que não haveria ambiente seguro para realizar o acampamento. O resultado foi comunicado à Secretaria de Cultura, disse o coordenador.
"Ouvimos técnicos na área da pandemia que falaram que o pico seria em agosto", comentou Fagundes, sobre o embasamento para a posição do movimento. 
O MTG também já se organiza para alternativas. A icônica chama crioula, que é acesa para marcar os festejos da revolução farroupilha, comemorada em 20 de setembro, não terá mais a largada da cavalgada estadual, que vem ocorrendo desde 2014 sempre de um ponto histórico do Estado, com destino depois Porto Alegre. Desse ponto, as 30 regiões do Estado levam a centelha para suas bases.
Este ano a largada seria em Canguçu, no Sul gaúcho, e marcaria a 73ª edição da chama crioula. Paixão Cortês, que morreu em agosto de 2018, foi um dos precursores do movimento e do acendimento da chama, em 1947. 
O acampamento começaria em 7 de setembro, dia da Independência do Brasil. Sem o palco tradicional do Harmonia, o evento deve ganhar, pela proposta do MTG, uma programação virtual, entre 11 e 20 de setembro, adianta Fagundes. A ideia é promover atividades ligadas à gastronomia, música, dança e a outras manifestações do folclore gaúcho com transmissão ao vivo, para envolver o público de forma remota.  
"Queremos acender a centelha na pira que é acesa no monumento de Bento Gonçalves para a Semana da Pátria, no Parque da Redenção, e vamos levá-la para a sede da 1ª Região, no bairro Tristeza", descreve o coordenador. A ideia é que haja alguma visitação  na sede na rua Landell de Moura, 430, mas com todos os cuidados para não aglomeração, além de aferição de temperatura, diz fagundes. 
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