Fundamentais no tratamento de pacientes graves de Covid-19, os equipamentos ajudam os doentes a respirarem sozinhos e são, segundo o governador, recursos importantes de apoio do governo federal para garantir o atendimento e reforçar a rede hospitalar do Estado. A secretária da Sáude, Arita Bergmann, reforçou que a demanda pelos aparelhos é grande na rede de atendimento e que a equipe da pasta contatou os hospitais e realizou um mapeamento dos que já tinham leitos e monitores disponíveis, para pronta instalação dos respiradores.
Além dos aparelhos, Leite comemorou o recebimento de diversos equipamento de proteção individal (EPIs) de doação do Projeto Todos pela Saúde, comandado pela iniciativa privada. Por meio da ação, o governo receberá 19 carretas com materiais como respiradores (5), luvas ( 290 mil pares), máscaras (87 mil), tocas (270 mil), além de face shields e óculos de proteção para uso nas ações de enfrentamento à pandemia. Os respiradores irão para hospital de São Jerônimo e os demais materiais serão distribuídos pelo Estado.
Outro importante anúncio na área da saúde foi a contratualização, na quarta-feira (17), de R$ 92,9 milhões em recursos emergenciais a hospitais filantrópicos e santas casas. O valor refere-se à segunda parcela de repasses do Ministério da Saúde. O valor será dividido entre 158 hospitais sob gestão do governo do Estado que mantêm atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ainda está previsto repasse de R$ 82,6 milhões a 77 hospitais filantrópicos gaúchos que estão sob gestão de municípios.
Segundo a secretária Arita, o repasse é fundamental para a rede estadual de saúde ter condições de atendimento e foi obtido em tempo recorde, 10 dias, por meio de convênio coletivo. "Os recursos são fundamentais para que os hospitais mantenham as portas abertas, suas esquipes trabalhando e atendam aos cidadãos", destacou.
Os critérios de distribuição dos recursos seguiram os dados epidemiológicos do avanço da doença no Estado, número de leitos de cada hospital filantrópico e os valores dos serviços ambulatoriais e hospitalares de média e alta complexidade, priorizando também as instituições que ficaram de fora do repasse da primeira parcela dos recursos. A verba poderá ser aplicada na compra de medicamentos, suprimentos, insumos, produtos e equipamentos hospitalares, bem como em pequenas reformas e adaptações nas UTIs.