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Geral

- Publicada em 19 de Abril de 2020 às 17:53

Morre aos 70 anos o jornalista gaúcho Renan Antunes de Oliveira

Renan Antunes de Oliveira faleceu em sua residência em Florianópolis neste domingo

Renan Antunes de Oliveira faleceu em sua residência em Florianópolis neste domingo


TÂNIA MEINERZ/DIVULGAÇÃO/JC
Guilherme Kolling
Morreu neste domingo, aos 70 anos, o multipremiado jornalista gaúcho Renan Antunes de Oliveira. Ele vivia em Florianópolis e seguia atuando como repórter, mesmo debilitado nos últimos meses – passou por um transplante de rim em fevereiro, que foi bem-sucedido, mas voltou a ser internado em abril, desta vez com uma infecção no pulmão, havia suspeita de Covid-19.
Morreu neste domingo, aos 70 anos, o multipremiado jornalista gaúcho Renan Antunes de Oliveira. Ele vivia em Florianópolis e seguia atuando como repórter, mesmo debilitado nos últimos meses – passou por um transplante de rim em fevereiro, que foi bem-sucedido, mas voltou a ser internado em abril, desta vez com uma infecção no pulmão, havia suspeita de Covid-19.
Renan faleceu em sua casa, na manhã deste domingo, após sofrer um infarto. De acordo com o irmão Davi Antunes de Oliveira, embora a suspeita de coronavírus – Renan estava sendo medicado com cloroquina – a causa da morte foi a parada cardíaca. "Na verdade, foi um conjunto de fatores, não é possível definir. Ele estava debilitado, e sofreu o infarto", informou.
Renan Antunes de Oliveira nasceu em Nova Prata em 1949 e começou a atuar como jornalista nos Diários Associados, em 1976. Publicou reportagens no Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, Jornal do Brasil, Veja, IstoÉ, Jornal de Brasília, Diário Catarinense, Gazeta do Povo, DCM, Agência Pública, Brio Stories, Correio do Povo e Coojornal, e obteve o Prêmio Esso de Jornalismo, em 2004, por uma reportagem publicada no Jornal JÁ Porto Alegre, A tragédia de Felipe Klein. Fez coberturas internacionais – inclusive em áreas de conflito – escrevendo da China, Irã, Indonésia, Hong Kong, Marrocos, México e Estados Unidos.
No fim do ano passado, Renan lançou uma coletânea com suas melhores reportagens. Ele autografou a obra Em carne viva com calda de chocolate – reportagens (Editora JÁ) na Feira do Livro de Porto Alegre.
Renan deixa a esposa Blanca Rojas, seis filhos, mãe e três irmãos. Segundo familiares, o corpo seria cremado ainda neste domingo, mas não havia detalhes de como seria a cerimônia de despedida. Dezenas de jornalistas que trabalharam com Renan Antunes de Oliveira ao longo das últimas décadas publicaram homenagens nas redes sociais, destacando a excelência do seu trabalho e sua influência na formação de diferentes gerações de repórteres.
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