Rio Grande do Sul tem a 17ª morte por coronavírus

O número de mortes causadas pelo novo coronavírus (Covid-19) no Rio Grande do Sul chegou a 17 nesta segunda-feira, com a confirmação de um novo óbito ocorrido na noite de domingo. A vítima, a sétima em Porto Alegre, é uma mulher de 87 anos, que estava internada desde o dia 28 de março no Hospital Ernesto Dornelles. No Estado, já são 685 casos confirmados, em 87 municípios.

O total de óbitos no Brasil saltou para 1.328 nesta segunda-feira - um aumento de 105 mortes em relação ao domingo. A nova atualização, divulgada pelo Ministério da Saúde, aponta que o número de casos já soma 23.430, um acréscimo de 6% em relação ao domingo, quando eram 22.169 ocorrências. A letalidade (mortes por número de infectados) da doença no País segue em alta, e chegou a 5,7% ontem.

São Paulo concentra o maior número de falecimentos (608), com mais da metade do total contabilizado na atualização. O estado é seguido por Rio de Janeiro (188), Pernambuco (102), Ceará (91) e Amazonas (71). Esses estados têm sido diariamente alertados sobre o crescimento dos casos e os riscos de flexibilização da quarentena.

Conforme o Ministério da Saúde, o Rio Grande do Sul tem uma incidência de 58 casos por milhão de habitantes, índice inferior ao do Brasil, que é de 111 casos por milhão de pessoas. Desde a semana que registrou o primeiro caso da doença, um total de 4.926 pessoas foram hospitalizadas no País com Covid-19.

Nesta segunda-feira, autoridades da Organização Mundial da Saúde (OMS) pediram que países intencionados em afrouxar o isolamento social faça isso de maneira lenta e cuidadosa. A instituição listou critérios que as nações devem seguir ao adotar essa medida, sob o risco de verem a pandemia avançar novamente. A OMS alertou que o coronavírus é dez vezes mais mortal que o vírus responsável pela gripe H1N1 e que se propaga mais rápido.

O Ministério da Saúde alertou ontem para os cuidados que se deve ter com a utilização de vitamina D em cápsulas, prática que vem aumentando, principalmente em idosos, em razão da impossibilidade de se sair à rua para tomar sol. A luz solar, ao penetrar na pele, desencadeia reações no organismo que acabam por produzir vitamina D. "Vitamina D não é isenta de problemas. Ainda não há evidências que recomendem fazer vitamina D para pacientes da Covid-19. Isso está em estudos para se ter uma evidência mais robusta. A vitamina D em excesso não é eliminada pela urina, ao contrário da vitamina C. Ela se acumula. Assim, a recomendação é que não façam uso indiscriminado de vitaminas sem recomendação médica", afirmou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do ministério, Denizar Vianna.