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Geral

- Publicada em 08 de Abril de 2020 às 03:00

Especialistas iniciam estudo com plasma sanguíneo de quem já está curado da Covid-19

Plasma convalescente será introduzido no corpo mediante transfusão de sangue

Plasma convalescente será introduzido no corpo mediante transfusão de sangue


CARLOS UEBEL/DIVULGAÇÃO/JC
Um grupo de pesquisadores dos hospitais Israelita Albert Einstein e Sírio-Libanês e da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) desenvolve um estudo para verificar se a utilização do plasma de pacientes recuperados de Covid-19 pode atenuar sintomas da infecção. O plasma é a parte líquida do sangue e, nesse caso, é classificado como plasma convalescente.
Um grupo de pesquisadores dos hospitais Israelita Albert Einstein e Sírio-Libanês e da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) desenvolve um estudo para verificar se a utilização do plasma de pacientes recuperados de Covid-19 pode atenuar sintomas da infecção. O plasma é a parte líquida do sangue e, nesse caso, é classificado como plasma convalescente.
De acordo com o diretor do banco de sangue do Sírio-Libanês, Silvano Wendel Neto, os cientistas propõem tratar com plasma de pacientes que apresentaram um quadro leve da infecção para ajudar aqueles que ainda estão doentes a produzir anticorpos contra o vírus. O plasma convalescente será introduzido no corpo mediante transfusão de sangue.
"Quando a gente é infectada por qualquer vírus, tem uma fase inicial de infecção propriamente dita e depois se recupera. Recupera-se porque, normalmente, produz anticorpos contra esse vírus, e isso dá, geralmente, uma proteção definitiva, perene, para o resto da vida", explica o especialista. A intenção é aliviar os sintomas graves e também desafogar UTIs.
A pequisa desenvolvida pelos órgãos paulistas possui um grupo de controle, que confere mais relevância aos resultados atingidos, por permitir que os pesquisadores mensurem os efeitos de uma intervenção - nesse caso, a introdução do plasma.
Wendel Neto destaca que a pesquisa do grupo é "um trabalho experimental" e que, apesar de a equipe almejar um resultado satisfatório, não pode "prometer uma cura miraculosa" à população.
O diretor do Sírio-Libanês informa que cerca de 100 ex-pacientes deverão doar plasma para o experimento e outras 100 pessoas deverão formar o grupo de controle.
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