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Geral

- Publicada em 17 de Fevereiro de 2020 às 00:46

Estudantes do IPA se mobilizam em meio à greve de professores

Alunos fizeram a primeira reunião pela manhã nas instalações do centro universitário

Alunos fizeram a primeira reunião pela manhã nas instalações do centro universitário


LUIZA PRADO/JC
Esta segunda-feira (17) deve ser marcada por mobilizações de estudantes de diversos cursos de graduação  do Centro Universitário Metodista (IPA), uma das principais instituições privadas de Ensino Superior em Porto Alegre. As alunos marcaram assembleias para manhã e noite para definir ações diante da greve dos professores que completa uma semana, devido ao atraso de salários.
Esta segunda-feira (17) deve ser marcada por mobilizações de estudantes de diversos cursos de graduação  do Centro Universitário Metodista (IPA), uma das principais instituições privadas de Ensino Superior em Porto Alegre. As alunos marcaram assembleias para manhã e noite para definir ações diante da greve dos professores que completa uma semana, devido ao atraso de salários.
Alunos ouvidos pelo Jornal do Comércio apontam para a preocupação sobre as dificuldades financeiras do IPA, que teriam se agravado a partir de 2016 e mais recentemente, provocando paralisações de docentes. Em 2019, houve greve, que agora se repete. Vencimentos de novembro (parte de professores não recebeu), dezembro, 13º e férias não foram pagos.
O Colégio Americano, que é da mesma rede mantenedora, registra atrasos dos pagamentos de dezembro, 13º e férias. Os professores decidiram não participar de atividades extras e reuniões com pais. Indicativo de greve pode ser votado até o fim de fevereiro. As aulas começam nesta segunda. 
Nas redes sociais, circula, desde esse domingo (16), a convocação "Respeito ao professor. Eu apoio". O panfleto diz ainda que se o "IPA não mudar, os alunos param". Estudantes são convidados para um encontro às 19h desta segunda. "Vista preto e traga seus cartazes", motiva a convocação que não é tem autoria.
Lucas Gertz Monteiro, aluno do IPA e diretor LGBT da União Nacional dos Estudantes (UNE), informa que as assembleias servirão para definir a mobilização. As aulas começaram oficialmente na semana passada. São mais de 2,8 mil alunos presenciais, além de matriculados em Ensino a Distância (EAD) na instituição.
Diretórios como o da Psicologia e Serviço Social declararam apoio aos professores e funcionários que pararam. O Sindicato dos Professores do Ensino Privado (Sinpro-RS) não tinha um número, na sexta-feira (14), sobre a adesão.     
Na semana passada, houve reunião entre Sinpro-RS, docentes e direção do IPA. A instituição não chegou a apresentar proposta para resolver os pagamentos e disse, segundo o sindicato, que a mantenedora busca uma solução. Os salários de janeiro foram pagos em dia. Reunião que chegou a ser ventilada pela categoria para reavaliar a paralisação não ocorreu. O Sinpro informou, por meio de sua assessoria, que os atrasos continuam e que a greve está mantida.    
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