Professores da rede estadual iniciaram três dias de manifestações em frente à Praça da Matriz na manhã desta terça-feira (17). Servidores de todo o Estado ficarão acampados na capital gaúcha para protestar contra o pacote do funcionalismo do governador Eduardo Leite. A expectativa é de que o ato reúna aproximadamente 10 mil pessoas até esta tarde.
De acordo com a presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer, a meta é a retirada do pacote. “Nós temos hoje a votação da Previdência, o que nos interessa. Depois dos votos, definiremos em assembleia os rumos do movimento”, afirma. A partir das 14h, a Assembleia Legislativa começa a votar o Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 503/2019, sobre a Previdência dos servidores civis. Uma assembleia do Cpers está prevista para às 14h.
Segundo Helenir, 140 ônibus, além de 30 micro-ônibus e vans, vieram do interior do Rio Grande do Sul para trazer os servidores. Uma breve chuva, em torno das 9h30min, não desanimou os manifestantes. Em cartazes e coros, a frase "Retira!" se repete.
Três marchas começaram às 8h em pontos diferentes de Porto Alegre, gerando lentidão no trânsito. A maior concentração teve início na avenida Alberto Bins, na sede do Cpers-Sindicato, entidade organizadora da paralisação. Segundo a presidente do Cpers Helenir Aguiar Schürer, em torno de 3 mil pessoas passaram pela avenida Senador Salgado Filho e pela rua Jerônimo Coelho, em direção ao Palácio Piratini.
A segunda marcha reuniu 1.500 pessoas e partiu do Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul (IPERGS), na avenida Borges de Medeiros. A terceira, que segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação de Porto Alegre (EPTC) era composta por 800 pessoas,
partiu do Colégio Estadual Júlio de Castilhos, passando pela avenida João Pessoa, a avenida Senador Salgado Filho e a rua Jerônimo Coelho.