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- Publicada em 16 de Dezembro de 2019 às 14:35

Modesto Carone, tradutor de Kafka, morre aos 82 anos

Modesto Carone também publicou diversos ensaios, contos e uma novela

Modesto Carone também publicou diversos ensaios, contos e uma novela


WALTER CRAVEIRO/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O escritor, ensaísta e tradutor Modesto Carone morreu nesta segunda-feira (16) aos 82 anos. Principal tradutor de Franz Kafka no Brasil, Carone foi também professor universitário em São Paulo, Campinas e Viena. O velório será no Salão Nobre da USP na terça (17), começando às 8 horas.
O escritor, ensaísta e tradutor Modesto Carone morreu nesta segunda-feira (16) aos 82 anos. Principal tradutor de Franz Kafka no Brasil, Carone foi também professor universitário em São Paulo, Campinas e Viena. O velório será no Salão Nobre da USP na terça (17), começando às 8 horas.
Carone começou a traduzir Kafka justamente pela obra mais célebre do tcheco, A Metamorfose, em 1983, e verteu para o português brasileiro toda a obra do escritor, até 2002.
Modesto Carone também publicou diversos ensaios, contos e uma novela, Resumos de Ana (1998), livro vencedor de um prêmio Jabuti no ano seguinte. Recebeu o prêmio APCA 2009 de melhor livro de ensaio/crítica por Lição de Kafka.
Nascido em 1937 em Sorocaba, Carone concluiu o bacharelado na Faculdade de Direito do Largo São Francisco no início da década de 1960. Mudou-se para a Áustria em 1965, para ser professor de língua e cultura brasileira na Universidade de Viena.
No retorno ao Brasil, poucos anos depois, se formou no doutorado em letras anglo-germânicas na Universidade de São Paulo (USP). Ainda em 1975, recebeu o título de livre-docente em letras e literatura comparada.
Sua estreia na literatura se dá com os contos de As Marcas no Real (1979), e dois anos depois Carone começou sua carreira no Instituto de Letras da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde permaneceu por 15 anos. A partir de 2000, trabalhou como professor visitante do Departamento de Teoria Literária da Faculdade de Letras da USP.
A maior parte da sua obra no Brasil saiu pela Companhia das Letras, que lamentou a morte do intelectual nas redes sociais. Outras instituições, colegas, leitores e admiradores de Carone também usaram as redes para prestar homenagens.
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